Felipe Priante, da Costa do Sauípe
Especial para TenisBrasil
Depois de mais de uma década, a Costa do Sauípe voltou a receber um torneio de tênis, o Costa do Sauípe Open, torneio nível challenger 125, o segundo maior possível para a categoria. Palco de 11 edições do Brasil Open, entre 2001 e 2011, o resort baiano não abrigava um torneio de tênis profissional desde 2013, quando foi disputado um ITF de US$ 25 mil, vencido pela paraguaia Montserrat Gonzalez.
Em sua primeira edição, o challenger da Costa do Sauípe se destaca pela estrutura de primeiro nível, como se fosse um torneio ATP. São quatro quadras com arquibancadas, sendo que a principal e a quadra 1 oferecem cobertura para o público. Além de ficar protegido do sol durante os jogos nas duas principais quadras do complexo, o fã de tênis que for para o evento poderá se ocupar de atividades na “Vila do Tênis”.
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Para quem esteve no Sauípe nas duas últimas vezes que o resort recebeu torneios de tênis, além da surpresa positiva por tudo que foi montado neste ano para receber o evento, o que mais chama a atenção é a ausência do que era o grande estádio do Brasil Open, estrutura que estava bastante deteriorada e foi colocada abaixo na reestruturação do complexo.
Apenas os postes de iluminação ainda seguem de pé, mas também estão com os dias contados. Curiosamente, onde ficava a quadra principal em si, agora há uma enorme tenda montada para o torneio, que recebe a sala dos jogadores, a sala dos árbitros e também a sala de imprensa.

O Brasil Open foi criado em 2001 em cima do sucesso de Gustavo Kuerten e virou um grande torneio de referência, com dezenas de patrocinadores e centenas de convidados. Com a aposentadoria do catarinense, em 2008, o interesse diminuiu e o evento não conseguiu renovar o contrato com o Sauípe, mudando-se então para São Paulo em 2012.
Controlado pela Previ, o fundo de pensão do Banco do Brasil, o complexo hoteleiro Costa do Sauípe foi acumulando prejuízos e em 2013, quando recebeu pela última vez o tênis profissional, já não vivia seus melhores tempos. A quadra central estava abandonada, com mato crescendo no saibro, e apenas as quadras secundárias foram utilizadas no evento. A falta de manutenção condenou a arquibancada de concreto.
Em 2015, após anos de prejuízo, foi acertada a venda para o Grupo Rio Quente, dono do Rio Quente Resorts e do Hot Park em Goiás, que assumiu em 2018 e desde então fez grande investimento no complexo inteiro, entre eles revitalizando toda a estrutura de tênis, não apenas as quadras de saibro que recebem o torneio, mas também as quadras sintéticas.

A estrutura parece o antigo Kooyong Lawn Tennis Club australiano, duas quadras num estádio.
(Sede do Australiano Open de 1972-1987)
É isso aí.
Vamos incentivar para o torneio crescer de nível, nas próximas temporadas.
A ATP está fazendo com que o tênis fique centralizado, é preciso eles enxergarem que precisam criar mais torneios ATP 250 durante os torneios grandes com isso mais jogadores terão como ganhar mais money e pontuação, e preciso dar oportunidades para mais jogadores na América do Sul, Central, África e Ásia, poderem ter uma situação financeira vantajosa.
O número de Jogadores de tênis que ficam pelo caminho é grande, por falta de apoio financeiro.
A premiação dos ITF é vergonhoso. Não dá nem para pagar o transporte. Os jogadores desse nível que permanecem até 30 anos, precisam ser filhos de Papai, ou encontrar uma Empresa para finacia-los.
Força Brasileiros.
A premiação de itf é ruim mesmo. Mas fazer o que? Não tem público pra assistir, e tendo pouca visibilidade, não tem marcas para patrocinar…então não tem dinheiro para uma boa premiação.
Tem que ser feito alguma coisa.
Vamos entender:
4 Slam ( Austrália, país de 10.000.000 de Habitantes.
EUA, tudo bem .
França, tradição.
Inglaterra, Tem condições. )
A pergunta outros Países com mais de 200.000,000 milhões de Habitantes, como Índia, China, Brasil, e Outros, a médio prazo não poderiam reversar estes Torneios.
Não há mais challenger 175?? O texto diz que o 125 é o maior da categoria???
Existem, sim, embora sejam agora penas seis em todo o calendário.
Felipe, sua matéria é categórica: a estrutura do challenger da BA é a de um ATP. Pergunto, então: o que será preciso fazer para ele ser reconhecido pela ATP, elevando-o de categoria? Exemplo. Teria que algum torneio na mesma semana perdesse sua licença, em favor do Sauipe, ou há possibilidade de uma nova licença?
Existe um número determinado de torneios ATP de cada categoria. No momento, Sauípe teria de “comprar” essa categoria de outro ATP já existente.
Acho que a quadra central deveria ser no formato arena não colada em outra quadra. Não condiz com o nível Challenger 125 e o maior Challenger possível são os de nivel 175
A matéria disse que é o maior torneio possível dentro da categoria. Mas acho que devemos contar ainda com os “challengers 175”, que Inclusive o Fonseca ganhou um esse ano, em Phoenix nos EUA. Podem ser poucos, mas eles são os principais dentro do circuito challenger.