Nova York (EUA) – Uma das esperanças da casa do US Open, Frances Tiafoe começou bem sua campanha no torneio, batendo o japonês Yoshihito Nishioka na estreia em sets diretos. Após a vitória, ele falou não apenas sobre sua partida, mas também sobre as chances de um norte-americano quebrar o jejum de títulos na chave masculina.
“Não diria que há uma pressão extra. Acredito que quando alguém fizer isso, vai vir em doses generosas, ou seja, outros caras vão começar a fazer isso também”, afirmou Tiafoe, confiante de que basta um norte-americano vencer em casa para abrir as portas para novas conquistas norte-americanas nos Grand Slam, algo que não acontece desde 2003.
“Acho que este é o grupo ideal. Alguém vai conseguir em breve. Os caras estão batendo na porta. Joguei contra (Taylor) Fritz aqui nas semifinais e ele chegou à final. Ben (Shelton) tem jogado muito bem em Grand Slams com muita consistência”, acrescentou o norte-americano, pontuando os compatriotas em que mais acredita.
Tiafoe reconhece, porém, que o italiano Jannik Sinner e o espanhol Carlos Alcaraz são os favoritos nos principais torneios, só que mesmo assim não descarta a chance dos demais. “Obviamente, você tem dois caras no topo, Carlos e Sinner, mas todo mundo pode conseguir, com certeza. Todo mundo está a fim”.
Sobre o duelo com Nishioka, ele destacou a importância que foi vencer o segundo set, definido apenas no tiebreak. “Depois disso, dava para ver que ele meio que perdeu a fé. Estou me sentindo melhor. Na última partida, tive que me retirar e normalmente não faço isso, então foi um pouco estranho jogar depois disso”, observou o tenista da casa.
Se depender do Sinner e do Alcaraz o jejum vai permanecer por bons anos ainda.