Nova York (EUA) – Sem entrar em quadra desde a eliminação na semifinal de Wimbledon, há um mês e meio, o sérvio Novak Djokovic retornou ao circuito com vitória na estreia do US Open. Em jogo que abriu a rodada noturna do Arthur Ashe Stadium, o sérvio teve pela frente o jovem norte-americano Learner Tien, de 19 anos, e marcou um triunfo por 6/1, 7/6 (7-3) e 6/2, em 2h25.
Tetracampeão em Nova York, Djokovic segue invicto em estreias na competição, agora com 19 vitórias em 19 participações no último Grand Slam do ano. Em toda sua carreira, tem apenas duas derrotas em primeiras rodadas, ambas no Aberto da Austrália, em 2005 e 2006. São 75 vitórias consecutivas, portanto, em Grand Slam.
Além disso, o ex-número 1 do mundo mantém uma interessante marca contra jogadores dos Estados Unidos, chegando ao 19º triunfo seguido sobre tenistas do país em Grand Slam. Sua última derrota foi para Sam Querrey, na terceira rodada de Wimbledon em 2016. No geral, Nole tem 39 vitórias e apenas três derrotas para americanos nos quatro principais torneios do calendário.
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Segundo jogador com mais vitórias no US Open, Djoko está a sete triunfos do recorde de 98 do norte-americano Jimmy Connors. O sérvio também já venceu 99 vezes na Austrália, 101 em Roland Garros e outras 102 em Wimbledon. Ele é o recordista da história do tênis em Slam, com 393 vitórias na carreira.
De olho em aumentar ainda mais esse número, Djokovic enfrentará na próxima rodada mais um jogador da casa, o qualifier Zachary Svajda, de 22 anos e número 145 do mundo, que na estreia da chave principal bateu o húngaro Zsombor Piros, também vindo da fase prévia, por 6/4, 6/2 e 7/5. Svajda tem apenas duas vitórias em seis jogos de Grand Slam na carreira, ambas em Nova York, repetindo o feito de 2021, quando caiu para Jannik Sinner na segunda rodada. Ele nunca enfrentou Djokovic no circuito.
Já Learner Tien disputou seu primeiro torneio ao lado do técnico Michael Chang, ex-número 2 do mundo e campeão de Roland Garros em 1989. O canhoto de 19 anos segue sem vencer no US Open, agora com quatro derrotas em estreias. Seu melhor resultado em Slam aconteceu em janeiro deste ano, com as oitavas de final em Melbourne, depois de furar o quali. Ele também ganhou uma partida em Wimbledon e parou na primeira fase em Paris.
Djoko tem incômodo físico, mas se impõe
O jogo começou com uma cena incomum. Logo no segundo game, Djokovic levou uma advertência por tempo. Ao longo de toda a partida, o sérvio demonstrou certo incômodo físico, incluindo bolhas no pé, chegando a pedir atendimento médico na virada para o terceiro set.
De olho nas condições que o adversário aparentava do outro lado, Tien apostou em tentar alongar os pontos, enquanto Djokovic buscava encurtar o máximo que podia. No set inicial, o sérvio cumpriu muito bem essa estratégia, especialmente com os games de saque, perdendo apenas seis dos 23 pontos disputados em seu serviço. Ele ainda aproveitou muito bem as oportunidades que teve, conquistando duas quebras para fazer 1 a 0 no jogo.
Já a segunda parcial foi tudo o que Nole não queria, com um equilíbrio muito maior e chances desperdiçadas. Ao todo, o sérvio deixou escapar três breaks e precisou salvar outros quatro, fazendo com que a definição fosse para o tiebreak. No desempate, oito dos dez pontos disputados foram vencidos pelos devolvedores e nessa o sérvio acabou levando a melhor, vencendo por 7-3.
Por fim, o dono de 24 títulos de Grand Slam voltou a controlar o jogo no terceiro set, obteve duas quebras e abriu uma importante vantagem. O sérvio ainda se deu ao luxo de desperdiçar um match-point com dupla falta no sétimo game e ter o serviço quebrado por Tien, mas na sequência voltou a superar o saque do americano e sacramentou a vitória.
Patético esse tien.
jamais conseguirá superar o GOAT
O Federer já foi superado faz tempo. O seu comentário está desatualizado. Se não for atualizado, o seu comentário corre o risco de ser enquadrado como fake news.
Kkkkkk, essa foi boa, caro Carlos Alberto.
já superou a muito tempo, os resultados vão dizer daqui a 50 anos e não a elegância e a técnica.
Djoko vai chegar a 400 vitórias em partidas no Austrália Open 2026. Feito que nunca mais vai ser alcançado.
Como um jogador de tênis profissional com um saque de 101 mph., 1 serviço. Várias jogadoras tem o saque mais forte. Esse Tien tem boa mobilidade mas tem saque de jogador amador. Se Djokovic tivesse 100% fisicamente seria triplo 6 x 1, e olha lá.
Muito bem, GOAT. Foi preocupante aquele final de segundo set, mas deu tudo certo. Tien é um dos principais nomes da próxima geração e era uma estreia perigosa.
Espero que o GOATaço consiga mais uma vez chegar na semifinal e desafiar o Boi Miúra Jr. mais uma vez em um Slam. Claro que ele também precisa chegar até lá, mas improvável que não consiga.
Tien é bem bem bem fraco, José Afonso. Joga a 5 metros atrás da linha de base e não tem força nenhuma. Além disso, esteve terrível no saque. A colocavam ele como futuro top 10 e falei aqui que só com muito ganho de massa poderia almejar um top20. Enfim, Djok em puro risco nesse torneio. Idade anda pesando demais. Acho que se avançar, dessa vez Fritz fura a bolha. Todo ponto longo, o Djok já se acaba. Aquela bolha ali foi só para respirar. Mas, enfim, Djok não deve nada, está só velho e é difícil competir assim. Só passei para comentar sobre americano, que é bem aquém de alguma promessa real.
É verdade, caro Julio. A idade está pesando muito, parece que a cada torneio pesa mais. Se conseguir chegar na semi, será um feito. Fritz tem chances mesmo. Quanto a Tien, só tinha visto trecho de jogo dele com Fonseca no NextGen. Ele é bom, mas o saque realmente esteve horrível e cometeu muitos ENFs que ajudaram bastante no 1º e 3º set.
Ele tinha tomado uma pau pro Fonseca na rodada inicial e na final ele veio tentando ir para cima e jogou bem aquele jogo mesmo. Mas no geral, ele tem mais dificuldade de gerar força que o De Minaur. Bem mais dificuldade. No tênis de hoje, é basicamente impossível avançar, por melhor toque ou pernas que tenha. Eu achava até engraçado, no iguais, ele recuar para pegar o saque, Djok vendo aquilo devia até se conter para não rir, tirava a força, botava o ângulo e com uma devolução sem força nenhuma, fazia um voleio que eu acho que não erraria. Bola flutuando, altura do peito. Veja que tanto o Thiem quanto o Med gostavam dessa posição recuada, mas sentavam a mão tão forte que se o goleador não fosse muito bom, eles teriam uma segunda bola para tentar passada ou entrar no ponto. Mas é incompreensível um jogador recuar tanto e não ter potência para dificultar o voleio. Era engraçado de ver. Hoje em dia não dá para viver só de habilidade, tem que ter força também. Se eu fosse o americano, iria ficar em ganho de massa, antes de qualquer outra coisa. O saque dele aqui como comentaram estava mais fraco que das meninas.
Acho que é necessário uma combinação de ganho de massa com perda de peso.
De cá do meu sofá, ele aparenta ser mais pesado que o necessário para esse esporte e é mais baixo que o sérvio.
Eu não acho ele pesado não. Fui lá na atp e ele tem 73 kg para 1,80m, é bem franzino. Talvez não tenha força nas pernas e tenha deixado ele mais lento, mas lá no next gen que pude acompanhá-lo melhor era bem ágil. Mas essencialmente, falta força para competir. É muito difícil assim. E ele ainda opta por ficar muito recuado, fazendo a bola perder mais velocidade até chegar no fundo, ou um convite para alguém mais esperto ter um voleio muito tranquilo. Não dá não.
Já notaste que ele anda, com os dois pés apontados para um para o outro?
Não tinha reparado. Vou reparar! Abraço!
Jogo duro como previsto para o rei absoluto. Mesmo sofrendo com a umidade e bolha no dedão, fechou em sets diretos.
Diria que esse jogo foi um atropelo tecnicamente. Se em algum momento o Djokovic sofreu, foi muito por conta da parte física, algo que deve sim preocupar o sérvio.
Esperava mais do Tien… é um rapaz da novíssima geração e já conta com um bom ranking (49 do mundo). Tomou um choque de realidade contra o enferrujado Djokovic.
OBS: gostei do novo visual, não me recordo de já ter visto o GOAT todo de preto. Me lembrou os “homens de preto” do BOPE. Seus detratores que gostem de Star Wars – como o narrador da ESPN – já devem vê-lo como “sith”, rs.
Achei estranho. Também nunca o vi todo de preto. Sou suspeita pois gosto de Luck preto. É um contraste à Wembledon .
Também lembrei que era a oposição a Wimbledon, Vera!
Eu também.
Para mim, o melhor que a Lacoste já produziu até agora.
E ele já atuou todo de preto sim, na campanha vencedora do primeiro Finals, em Xangai 2008.
E era exatamente assim, todo preto com detalhes dourados, da camiseta ao tênis.
A única diferença é que era Adidas.
Ótimo apontamento e memória, caro Luiz Fabriciano. 2008 ou 2007 foi quando comecei acompanhar, mas não me lembrava desse traje.
Tanto Federer como Nadal também já atuaram todo de preto no US Open.
Bacana a informação, obrigado, Dalcim! Também não me lembrava disto. Aliás, lembrava de ver o Maestro Suíço todo de preto, mas não em qual torneio.
Consegue supor alguma razão por todos terem escolhido o US Open para usar esse traje diferenciado?
Quem escolhe não é o tenista, é a marca patrocinadora. Imagina que seja mesmo para chamar a atenção. A Paolini ontem também jogou de preto.
Por falar nisso, Dalcim, sabes dizer o que é essa marca Y-3 que está estampada nas peças Adidas?
É uma linha mais sofisticada da marca alemã.
Interessante isso.
Acredito que o maior garoto propaganda da Adidas na atualidade, seja o alemão Zverev, mas que não ostenta em seu kit, essa linha mais sofisticada.
Valeu pela resposta.
Talvez achei o melhor que a Adidas fez para ele.

Preto com detalhes dourados é uma combinação perfeita.
Se o chefe permitir:
Eu acho legal, Federer usou uma época no US Open, e nas rodadas noturnas fica muito legal. Não lembro do Djok ter usado, mas acho muito massa.
No US Open, é a primeira vez dele.
Sem jogar torneios preparatórios vai sofrer. Já seria natural sofrer com 38/39 anos, jogou na base da experiência.
Achei que o Tien ia dá mais trabalho pro Djoko.
Caramba começou cedo o migué, ja na primeira rodada….. espero q ele ja esteja com a ressonância das bolhas prontas pra postar
Não será necessário.
O médico que o atendeu na quadra, as viu.
Estreia sem complicações mas é preciso pegar ritmo! Bons jogos Djoko!!!
N sou fã. Mas que record. Quase uns 20 anos sem perder na estreia de nenhum slam
Parabéns Novak Djokovic. Aos 38 anos ganhou de um adversário que tem praticamente a metade da sua idade, fazendo isso em sets diretos.
Metade exata, 19 x 38.
Djokovic já começou o ensaio para sua derrota para Zverev, SINNER ou Alcaraz! Vai dizer que vêm sentindo dores desde a estréia! Tá na cara que usará desse artifício ” desculpal” para explicar o amasso que levará de 1 desses 3 lá pelas quartas ou semi!
Só combinar certinho com a realidade que talvez dê certo: venceu Alcaraz nas quartas do AO e Zverev nas quartas de RG.
Esse não sabe nem o chaveamento.
Realidade: já venceu Alcaraz e Zverev em Grand Slams este ano. Está perdendo mesmo é somente para Sinner. Abandonou uma partida por lesão (comprovada com exames de imagem) com Zverev após set equilibrado e tie-break.
Vitória protocolar!
Se alguém começar a criticar as bolhas dele cedo, já aviso que o sr. Sinner deixou um monte de torcedores na mão na final, e não precisou apresentar ressonância! E ficou estupendo todo de preto, tipo homem aranha preto!
Ficou um show a parte sua vestimenta.
Não aprovaram meu comentário com referência a Star Wars?
Infelizmente ele usa termo hoje considerado pouco correto e até de cunho racista para se referir a um lado, digamos, maléfico.
Tranquilo. Eu sou negro, mas não sabia disso.
Tá só o pó da rabiola o Djokovic. No 2o set já estava abrindo o bico e fazendo milonga.
Qualquer dia desses vai desistir de alguma partida mais pesada.
A idade chega para todos. Quem mais, aos 38, está no top 20? Ou mesmo aos 35?
Até pouco tempo atrás, eram vários. Inclusive, comentei que o circuito vivia uma verdadeira “gerontocracia” na época, com mais de 70% do top-20 composto por jogadores com mais de 30 anos. O sérvio é um dos últimos sobreviventes dessa geração. Quase todos já se aposentaram e ele não quer largar o osso.
Até pouco tempo atrás não conta mais.
E porque ele haveria de largar, se é legítimo top10, com claras chaves de subir novamente nesse US Open?
E para o cidadão acima, Ma Long, que não sei se é homem ou mulher, o terceiro set foi igual ao primeiro, sem nenhum problema de quem está “só o pó da rabiola”.
Por isso que disse que ele fez a famosa milonga. Engambelou o Tien direitinho.
Está certo.
Todos nós aqui vimos a milonga, mas tenistas profissionais de dentro de quadra não.
Só para constar, ele estava bem a frente no jogo. Acabado de fechar o segundo set. Viste o primeiro?
E o coitadinho do Tien abriu o terceiro com quebra.
Mas, como seu tênis é inferior, naturalmente, não a sustentou.
De 32 para 38 a diferença é enorme. A partir dos 35 o declínio começa a ser bem acentuado.
Salvo engano, o último ano glorioso dos três do Big 3 foi aos 36 anos:
– Djoko venceu 3 Slams, ATP Finals e fechou o ano como nº 1;
– Nadal venceu 2 Slams (contando com ausência de Djoko no AO), mesmo sem jogar a segunda metade da temporada por lesão;
– Federer pode não ter vencido Slam porque tinha Nadal e Djoko no auge para impedi-lo, não lembro, mas teve ótimo desempenho.