Gauff minimiza polêmica com Sabalenka: “Não sou rancorosa”

Foto: AELTC

Londres (Inglaterra) – Campeã de Roland Garros pela primeira vez, Coco Gauff chega animada para a disputa de Wimbledon e garante estar mentalmente preparada para encarar o torneio, deixando para trás até mesmo as polêmicas com Aryna Sabalenka, a quem derrotou na decisão em Paris.

Em entrevista coletiva neste fim de semana, a norte-americana tratou com naturalidade o episódio envolvendo as declarações da adversária após a final de Roland Garros, na qual a bielorrussa havia deixado no ar críticas à qualidade do jogo e às condições da final, inclusive afirmando que se Iga Swiatek a tivesse vencido na semifinal seria a campeã do torneio contra Gauff.

“Alguns criticaram o que ela disse, mas nada daquilo me incomodou. Eu sei como é estar naquele lugar. Foi um dia difícil, com condições ruins, e acho que eu também não joguei tão bem. Entendi o que ela quis dizer”, afirmou Coco.

Apesar de ter se surpreendido com algumas falas de Sabalenka, a americana demonstrou maturidade e empatia ao revelar que o caso foi encerrado após uma conversa entre as duas. “Não sou uma pessoa rancorosa. Comentei com meu time que, se ela se desculpasse, nem precisava ser em público, só pessoalmente, estaria tudo certo. E foi o que aconteceu. Ela falou comigo antes de um treino, e ficou tudo resolvido. Conheço a Aryna e acho que, antes disso, a gente se dava bem. Não foi difícil aceitar o pedido de desculpas. Não sou alguém que alimenta ódio ou coisas assim.”

Focada na disputa de Wimbledon, Gauff também falou sobre a rápida transição do saibro para a grama e como está lidando com o novo status de campeã de dois Grand Slam, já que ela também havia vencido o US Open de 2023. “Sou alguém que vira a chave muito rápido. Nos dois primeiros dias, tentei absorver tudo, mas assim que voltei de Nova York já estava com a cabeça em Wimbledon. Gosto de focar no momento, prefiro esquecer Paris agora e celebrar mais tarde, no fim da temporada.”

A norte-americana ainda opinou sobre o formato das finais femininas e masculinas nos torneios. “Seria legal que as mulheres encerrassem o torneio, mas entendo que os homens jogam melhor de cinco sets. Ainda assim, nos Masters 1000 e WTA 1000, acho que seria uma boa ideia rever isso. Colocar a final feminina como destaque poderia dar mais visibilidade para o nosso jogo”, sugeriu.

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Mauricio
Mauricio
9 horas atrás

Também acho, basta trazer o mesmo patrocínio, público e mídia. So isso!

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