No Brasil, o futebol não é apenas um esporte, é parte da identidade nacional. Durante décadas, esse foco cultural esmagador deixou pouco espaço para que outras modalidades crescessem comercialmente. O tênis, mesmo com momentos de destaque e jogadores reconhecidos internacionalmente, sempre teve dificuldade em manter uma presença constante na mídia e no interesse do público.
Porém, nos bastidores, esforços estão sendo feitos para mudar esse cenário. Plataformas como a Betanysports | BMR estão entre as que ajudam a aumentar a visibilidade do esporte. Por meio de acordos de patrocínio estratégicos, maior acesso ao streaming e mais engajamento com a mídia, o tênis no Brasil está lentamente se transformando em um esporte com presença comercial crescente.
O lado comercial do tênis ainda é pequeno comparado ao futebol, mas está se tornando cada vez mais sofisticado e essencial para a sobrevivência do esporte.
Patrocínios mais inteligentes e segmentados
Tradicionalmente, os patrocínios no tênis brasileiro se concentravam em grandes eventos como o Rio Open ou em nomes consagrados como Gustavo Kuerten. Hoje, no entanto, há um movimento mais estratégico e focado no longo prazo. Empresas brasileiras de setores como bancos, telecomunicações e saúde têm enxergado valor em apoiar jovens talentos, torneios de base e academias de formação.
Além de grandes marcas, empresas menores também têm buscado associar suas imagens ao tênis, patrocinando competições regionais, academias locais e até influenciadores que falam sobre o esporte. Essas parcerias, mesmo que modestas, ajudam a sustentar o ecossistema e a criar vínculos desde os primeiros passos da carreira de muitos atletas.
Esse novo cenário de patrocínio é menos dependente de grandes estrelas e mais conectado à ideia de construção de comunidade, engajamento local e credibilidade esportiva. Para o tênis brasileiro, isso representa um caminho mais sustentável.
Streaming e acesso digital mudam cenário
Um dos avanços mais relevantes para o crescimento do tênis no Brasil é o acesso mais fácil a partidas, notícias e conteúdos online. Antes, assistir a torneios fora dos quatro Grand Slam era um desafio para o público brasileiro. Hoje, plataformas como Star+ e Tennis TV oferecem cobertura de torneios da ATP e WTA ao longo do ano todo.
Esse acesso constante permite que fãs acompanhem o circuito internacional, mesmo quando atletas brasileiros não estão entre os destaques. Além disso, conteúdos digitais como bastidores, entrevistas, análises táticas e vídeos de treinamento têm contribuído para tornar o esporte mais próximo do público.
Criadores de conteúdo independentes também vêm desempenhando um papel importante. Influenciadores e comentaristas especializados em tênis têm usado redes sociais e canais no YouTube para democratizar o conhecimento técnico e aproximar novos torcedores do esporte.
Essa presença digital, mesmo que ainda pequena em comparação com o futebol, tem potencial para transformar o tênis em um produto mais acessível e atrativo comercialmente.
Estratégia de mídia se expande
Durante muito tempo, o tênis só ganhava atenção no Brasil em momentos excepcionais, como conquistas olímpicas ou boas campanhas em torneios internacionais. Hoje, instituições como a Confederação Brasileira de Tênis (CBT) têm trabalhado para manter o esporte presente na mídia durante todo o ano.
Isso inclui parcerias com veículos de comunicação regionais, maior divulgação de torneios de base e o fortalecimento de ações de imprensa com foco no calendário nacional. A ideia é transformar o tênis em uma presença constante nas conversas esportivas, e não apenas em uma exceção.
O Rio Open continua sendo um pilar comercial importante, atraindo visibilidade internacional e patrocinadores de peso. Mas o verdadeiro crescimento virá quando os torneios menores, as histórias de base e os projetos sociais também fizerem parte do noticiário esportivo diário.
A longo prazo, uma mídia mais ativa e diversificada cria mais espaço para marcas se associarem ao tênis e enxergarem retorno em diferentes formatos de exposição. Isso contribui não apenas para a valorização do esporte, mas também para sua sustentabilidade comercial no Brasil.