Eastbourne (Inglaterra) – A filipina Alexandra Eala se tornou a primeira jogadora de seu país na história a chegar a uma final da WTA depois de derrotar, nesta sexta-feira, a francesa Varvara Gracheva com parciais de 7/5, 2/6 e 6/3, em uma semifinal envolvendo duas tenistas que saíram do quali e foram longe na grama do 250 de Eastbourne.
Ela enfrentará Maya Joint pelo título depois que a australiana de 19 anos saiu de 3/5 no primeiro set para derrotar a russa Anastasia Pavlyuchenkova por 7/5 e 6/3. A decisão de sábado será a mais jovem no torneio desde 1981, quando Tracy Austin, de 18 anos, triunfou sobre Andrea Jaeger, de 16.
Eala despontou no cenário ao derrotar três campeãs do Grand Slam – Jelena Ostapenko, Madison Keys e Iga Swiatek – para chegar às semifinais de Miami em março, mas perdeu quatro das suas cinco partidas seguintes em nível WTA A filipina de 20 anos parece ter reencontrado seu melhor tênis na temporada de grama.
Depois de furar o quali em Nottingham e cair na estreia, a filipina repetiu o feito em Eastbourne, mas desta vez foi muito mais longe na chave principal, passando por Lucia Bronzetti, Ostapenko, Dayana Yastremka e agora Gracheva na semi para alcançar sua primeira final neste nível.
“Foi um desafio para nós duas, física e mentalmente. Ambas viemos da fase classificatória, ela é uma jogadora muito sólida e dominou em alguns momentos. Então, o fato de eu ter conseguido ficar lá e esperar pelas minhas oportunidades foi uma grande conquista para mim”, comemorou Eala após a vitória.
Enquanto Eala chega pela primeira vez na decisão, Joint já levantou uma taça de WTA na carreira, triunfando no saibro de Rabat cinco semanas atrás. Será a primeira vez que as duas irão medir forças pelo circuito profissional.
Ambas estão garantindo o melhor ranking de suas carreiras. A australiana vai estrear no top 50, será a 46ª do mundo com o vice e chegará ao 41º lugar se for campeã. Já a filipina vai se aproximar das 50 melhores, mas não chegará nesta faixa mesmo com o título, subindo para o 56º com a final e podendo alcançar a 52ª colocação se levantar a taça no sábado.
Sou fã dela desde o Indian Wells, Filipina Porreta.
Gosto muito mais da fascinante natureza da Eala que da postura áspera de “barbi” com óculos da australiana.