Paris (França) – Após superar Aryna Sabalenka de virada e conquistar o inédito título de Roland Garros, Coco Gauff exaltou a força mental que a ajudou a se recuperar na decisão deste sábado. A norte-americana, que venceu por 6/7 (5-7), 6/2 e 6/4, falou sobre a importância de manter a calma e a confiança mesmo diante da número 1 do mundo e após perder um primeiro set muito equilibrado.
“Perder o primeiro set no tiebreak foi duro, especialmente porque comecei bem e tive chances de fechar antes. Mas eu sabia que não podia deixar aquele momento me derrubar. Venho trabalhando muito para controlar minha cabeça, para não deixar um erro virar uma avalanche dentro da quadra,” revelou.
Questionada sobre o que mudou na sua postura da primeira para a segunda parcial, ela destacou a importância do foco no presente. “No segundo set, entrei com a mentalidade de que cada ponto era uma nova oportunidade. Eu precisava ser mais agressiva, mais consistente, e não deixar a Sabalenka ditar o ritmo do jogo. Foi uma questão de equilíbrio entre atacar e manter a calma.”
Em outro momento da entrevista, a campeã de Roland Garros admitiu ter sentido o nervosismo na hora de fechar o jogo. Ela precisou de dois match-points e salvar um break-point game decisivo, antes de enfim poder comemorar a inédita conquista. “Eu estava surtando por dentro, ainda mais sacando daquele lado da quadra que é mais difícil, na minha opinião. Estava tentando ao máximo manter a calma, mesmo que por dentro não estivesse assim. Me forcei a respirar, lembrar dos fundamentos e passar por aquele momento da melhor forma possível”, explicou.
Para a própria jogadora, esse triunfo representa mais do que um novo troféu para sua galeria, é um reflexo do amadurecimento que tem demonstrado nos momentos decisivos. “Ganhar Roland Garros é um sonho que se realiza, mas o que mais me motiva é saber que estou evoluindo não só tecnicamente, mas mentalmente. Aprender a lidar com a pressão, a expectativa, e mesmo quando as coisas não saem como o esperado, seguir firme. Isso tem sido fundamental para mim,” frisou.
A day to remember for Coco ✨🏆🇺🇸#RolandGarros pic.twitter.com/yfKlUQpegH
— Roland-Garros (@rolandgarros) June 7, 2025
Diferenças entre as finais de Slam que disputou
A partida deste sábado marcou a terceira participação de Coco Gauff em uma final de Grand Slam, agora com duas vitórias e uma derrota. Campeã do US Open em 2023 sobre Sabalenka e vice em Paris há três temporadas, caindo para Swiatek, ela fez uma comparação entre todas essas experiências e destacou as principais diferenças.
“O primeiro Grand Slam foi mais emocionante, mas este foi mais complicado. Quando você vence o primeiro, não quer parar por aí. Este é especial porque, desde pequena, era o torneio que eu achava que tinha a melhor chance de ganhar. Eu tinha que ir em frente, e foi o que fiz contra a Aryna”, revelou.
“Hoje eu lembrei da cerimônia em que Iga venceu. Tentei prestar atenção em tudo e queria viver aquela experiência algum dia. Quando o hino tocou, me recordei daquele momento. Foi difícil. Duvidei de mim mesma, duvidei se algum dia conseguiria, especialmente mentalmente. Chorei antes do jogo, estava nervosa e não conseguia nem respirar. Hoje eu estava realmente preparada. Disse a mim mesma: ‘Vou dar o meu melhor, aconteça o que acontecer, ficarei orgulhosa do resultado'”, enalteceu.
Americana rebate fala de Sabalenka
Apesar de elogiar a bielorrussa, Gauff se sentiu incomodada com um comentário de Aryna Sabalenka, que em sua coletiva de imprensa afirmou que se Iga Swiatek a tivesse vencido na semifinal seria campeã do torneio.
“Não concordo. Estou aqui! Da última vez que joguei contra ela, sem desmerecer Iga, venci em três sets. Não acho justo ela dizer isso, porque tudo pode acontecer. Honestamente, do jeito que Aryna tem jogado nas últimas semanas, ela era a favorita para ganhar. Ela era a melhor adversária que eu poderia ter enfrentado na final, porque ela é a número 1 do mundo”, respondeu a americana.
“Independentemente de quem eu enfrentasse, eu tinha muita esperança de vencer. Se alguém me perguntasse quem eu queria enfrentar, eu teria preferido enfrentar Iga, porque Aryna vem jogando muito bem, mas Iga também é uma adversária difícil. No fim, nenhuma das duas teria sido uma adversária fácil, mas as coisas aconteceram do jeito que aconteceram, e é por isso que estou aqui hoje”, complementou.
Muito deselegante a Sabalenka,a Coco Gauf está certíssima.
A verdade é amarga…
Como assim amarga, cara? Não é a primeira vez que a Sabalenka age como má perdedora parecendo moça adolescente birrenta, ora bolas, ok que ela não teve um dia bom que ela sabe disso, mas desrespeitar a Gauff não foi nada sábio da parte dela.
Gauff venceu Sabalenka em duas finais de Grand Slam, venceu no finals, Gauff vem de final em Roma e Madrid. Sobre sabalenka, qd perde dispara contra todos e tudo, coloca a culpa em tudo, menos em reconhecer o mérito da adversária, qd ganha dança, sorrir, tem o estereótipo que todos amam, pq se fossem Serena ou Gauff dando essas declarações qd perdessem, ah o mundo acabaria. Venceu a 2 do mundo, 21 anos e caminha pra fazer história. Parabéns Gauff.
Verdade é que a Sabalenka não sabe perder.
Bem infeliz a declaração. Generosidade também é uma virtude. Às vezes, é melhor segurar a língua.
também achei quando vi a entrevista. ela podia dizer que com Iga seria bem mais difícil pra Gauf ,mas afirmar que Gauf nao ganharia foi desrespeito a vitória da adversária da final.
Foi o que eu disse no comentário em outro post aqui do site. Achei as declarações da Sabalenka muito pretencisiosas. Ele – Sabalenka – disse, em outras palavras, que a derrota tinha sido para ela mesma e não pelos méritos da Gauff. Muito pretencisiosa a Sabalenka. Que toda vez que perde diz que foi por causa dos próprios erros . Não menciona os méritos de quem ganha dela.
Ela sempre faz isso, como se levasse vantagem contra Gauff, levou pisa em duas finais de Grand Slam, no finals, toda vez que perde dispara essas declarações absurdas. Perdeu da Keys e disse que perdeu pra si, enfim, sempre disse aqui que de humilde/boa moça, não tem nada.
Coco Gauff conseguiu se adaptadar às adversidades, magistralmente! Vitória belíssima e mais do que merecida.
Ótimo saber que ainda existem fundamentos a serem aperfeiçoados, porque sendo assim, o céu é o limite para ela!
Parabéns Gauff! Muito bom vc ter ganho e ir variando um pouco quem ganha GS! É muito triste ver jogadoras e jogadores chegando em semi finais e nunca ganhando, imagino a frustração que levam pro resto da vida, e se chegou numa única final e perdeu, fica pior, mas não é mais o seu caso com 2 GS, só felicidade agora!
Minha Nossa! Quanta maturidade! Rebateu perfeitamente a Sabalenka, com os melhores argumentos. De entrevista e maturidade está dando show em muita ex-número 1.
A Aryna era ampla favorita, mas o vento equilibrou o jogo! Jogadores que golpeiam chapado, sofrem bem mais nessas condições! Do meio do primeiro set em diante, a bielorussa foi pirando e não conseguiu jogar seu melhor
Será que foi isso mesmo, ou foi a Gauff que não deixou ou também não foi o nervosismo da Sabalenka por ter chegado na primeira vez à final de RG?
Gauff= n° 2 do mundo, 21 anos, 6×5 contra Sabalenka, venceu dois Slam em cima da sabalenka, venceu o finals contra sabalenka, tirando Iga na semifinal. Esse seu “Ampla favo” não tem muito fundamento, amigo.
Quanta deselegância da Sabalenka. Já tinha um pouco de preguiça dela, e agora só aumentou. Ao mesmo tempo, torcendo muito para a Coco alcançar a liderança do ranking em breve!
Nem parece aquela jogadora que adora comemorar pontos nos erros das adversárias falando tão bem assim kkk… Mereceu o título.
Gauff maravilhosa!!!
Sabalenka é má perdedora
Sabelenka tem quase 30 anos e tem esse tipo de argumento,enquanto Gauff tem 21 anos e super madura
Parabéns Coco, você é a sucessora da Serena…
Voltei a ter alegria de assistir tênis na TV…
Vamos seguir em frente, breve seremos nr 1