Paris (França) – Em uma das partidas mais aguardadas da primeira rodada da chave feminina de Roland Garros, a espanhola Paula Badosa mostrou força no grande teste que teve contra a japonesa Naomi Osaka. Cabeça de chave número 10, ela fez valer o melhor momento e derrotou a ex-número 1 do mundo de virada, com parciais de 6/7 (1-7), 6/1 e 6/4.
Sofrendo com dores crônicas nas costas, Badosa disputou apenas duas partidas no saibro nesta temporada, ficou afastada desde Miami, perdeu os WTA 1000 de Madri e Roma, voltando apenas na semana passada em Estrasburgo, onde passou pela estreia e caiu na segunda rodada.
Depois de obter uma grande virada na primeira rodada em Paris, gastando 2h20 para derrotar Osaka, a espanhola de 27 anos terá pela frente a vencedora do duelo entre a romena Elena Ruse e a McCartney Kessler, que medirão forças mais tarde nesta segunda-feira.
Esta foi a 12ª vitória de Badosa no Grand Slam francês, onde tem como melhor campanha as quartas de final alcançadas em 2021. A espanhola mostrou mais consistência do que Osaka, anotou 27 winners e o mesmo número de erros não forçados, ao passo que a japonesa cometeu 54 erros não forçados e conseguiu 36 bolas vencedoras.
Collins também segue em frente
A norte-americana Danielle Collins também estreou no torneio nesta segunda-feira e derrotou a britânica Jodie Burrage em sets diretos, com o placar final de 7/6 (7-1) e 6/4. Na segunda rodada, ela enfrentará a sérvia Olga Danilovic, que um dia antes surpreendeu a cabeça de chave 27, a canadense Leylah Fernandez, com parciais de 6/3 e 6/1.
Outra norte-americana que seguiu em frente em Roland Garros foi Robin Montgomery, que cedeu apenas três games para a convidada da casa Diane Parry, triunfando com o placar de 6/2 e 6/1. Ela agora tentará vingar a compatriota Emma Navarro, nona favorita, que foi superada pela espanhola Jessica Bouzas na estreia.
Não achava que a Osaka seria um grande teste para Badosa, porque a Osaka de hoje não está nem perto de ser a Osaka Pré-Pandemia…
A época de TOP10 da Osaka ficou no passado… Hoje, com muito esforço, ela tenta se manter num TOP50, mas está difícil…
E a maternidade não pode ser usada de muleta, já está no 2º ano desde que voltou, e outras mães são bem mais competitivas. A própria Bencic, da mesma geração e mãe a muito menos tempo, está bem mais competitiva.