Paris (França) – Vice-campeã em 2024, Jasmine Paolini faz balanço sobre os pontos em que acredita ter se aperfeiçoado, mas não demonstra confiança em uma campanha à altura da encaminhada por ela na temporada anterior. Após vitória apertada por 2 sets a 1, com parciais de 6/1, 4/6 e 6/3, sobre a chinesa Yue Yuan, a italiana de 29 anos utilizou a expressão “altos e baixos” para descrever seu desempenho no jogo, válido pela primeira rodada.
“O primeiro set foi rápido demais para mim e minha atenção e intensidade decaíram um pouco. Mas fico contente com a forma como consegui me recuperar no terceiro set, porque não foi fácil”, afirmou.
No Australian Open, torneio que inaugurou o circuito de Grand Slams para 2025, Paolini foi derrotada ainda na terceira fase pela ucraniana Elina Svitolina. Atualmente ocupando a quarta posição do ranking mundial, Jasmine diz não esperar que suas adversárias reconheçam nela um favoritismo.
“Claro que estou jogando melhor desde o último ano. Eu tive uma temporada incrível no ano passado, então acredito que venho com mais bagagem e com mais consistência. Mas, ao mesmo tempo, acho que toda partida aqui é perigosa. É difícil”, afirmou.
A italiana acredita que, para Roland Garros, “o mais importante é sempre, de alguma forma, jogar bem” e enxerga jogos disputados pela frente. “É especial estar aqui depois da final do ano passado. Mas tento manter as expectativas baixas e focar na partida. Esse é o objetivo, tentar pensar no presente e no que está por vir nos próximos jogos”, completou.
Paolini enfrentará na quarta-feira a australiana Ajla Tomljavonić, número 71 do mundo, pela segunda fase do Aberto da França.
