Sabalenka sobrevive a dois tiebreaks em noite de muito vento

Foto: Mutua Madrid Open

Madri (Espanha) – No jogo que encerrou a programação das quartas de final do WTA 1000 de Madri, Aryna Sabalenka tinha dois obstáculos em quadra. A número 1 do mundo foi bastante exigida diante da ucraniana Marta Kostyuk, 36ª do ranking, e ainda precisou lidar com uma noite de muito vento na capital espanhola. Ainda assim, a bielorrussa venceu a disputa em sets diretos, com parciais de 7/6 (7-4) e 7/6 (9-7) em 2h32 de jogo. Sabalenka salvou set-points nas duas parciais.

Bicampeã de Madri em 2021 e 2023, Sabalenka também foi finalista no ano passado, quando foi superada por Iga Swiatek na decisão. Ela disputa sua quarta semifinal nas quadras de saibro da capital espanhola. Na temporada, foi campeã em Brisbane e Miami e vice no Australian Open, Indian Wells e Stuttgart.

“O importante era vencer. Não se tratava de tênis, mas de emoções, e estou orgulhosa de como lidei com elas. Foi uma partida muito difícil e consegui superar”, disse Sabalenka, bastante aliviada após a partida. “Toda vez que venho aqui, sempre espero ficar até a última etapa”, acrescentou a líder do ranking, destacando o bom histórico no torneio.

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A adversária de Sabalenka na semifinal desta quinta-feira às 16h30 (de Brasília) será mais uma ucraniana. Ela enfrenta Elina Svitolina, 17ª do ranking, que mais cedo derrotou a japonesa Moyuka Uchijima por 6/2 e 6/1. A número 1 do mundo venceu quatro dos cinco jogos que fez contra Svitolina no circuito profissional.

A outra semifinal será às 11h entre Iga Swiatek e Coco Gauff, números 2 e 4 do ranking mundial. A polonesa tem ampla vantagem no histórico de confrontos, 11 a 3, e venceu todos os cinco duelos no saibro contra a norte-americana, incluindo uma final de Roland Garros em 2022.

Instabilidade no saque e virada no primeiro set

Como já havia acontecido em seu jogo das oitavas, em que superou a norte-americana Peyton Stearns na última terça-feira, Sabalenka correu riscos nos games de saque durante o primeiro set, mas conseguiu se salvar nos momentos importantes sacando bem e sendo agressiva. Ela chegou a enfrentar 10 break-points na parcial.

Kostyuk foi a primeira a quebrar e chegou a liderar por 5/4. A ucraniana teve até um set-point, mas não aproveitou a chance de fechar e teve seu serviço quebrado. Na sequência, Sabalenka iniciou a reação, chegou a ter um set-point quando já vencia por 6/5, mas só conseguiu definir a parcial no tiebreak.

Segundo set com chuva e discussão

A segunda parcial do jogo teve duas quebras para cada lado. Kostyuk saiu vencendo por 2/0, mas cedeu o empate de imediato. Depois disso, apesar da dificuldade para controlar a trajetória da bola, as sacadoras foram confirmando seus games de serviço até o empate por 5/5, quando Sabalenka teve a oportunidade de sacar para o jogo. A número 1 do mundo chegou ao match-point, mas não aproveitou a primeira chance e teve seu serviço quebrado.

A definição ficou para mais um tiebreak, com mais uma intervenção da natureza. Começou a chover, mas a arbitragem decidiu manter o jogo enquanto a quadra ainda tinha condições, apesar de o torneio contar com teto retrátil. Somente quando Kostyuk já liderava por 5-4, a partida foi paralisada para a cobertura do estádio. A ucraniana reclamou com a árbitra por causa da demora de Sabalenka para sacar até que o jogo fosse interrompido.

Na volta, ela chegou a ter três set-points, mas a número 1 do mundo se salvou de novo com seu tênis agressivo e fechou a partida em sua segunda chance. Sabalenka liderou nos winners por 36 a 27 e cometeu 48 erros contra 29. Cada jogadora conseguiu três quebras e a bielorrusa salvou 12 break-points.

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Flávio
Flávio
1 dia atrás

Eu vi o jogo, realmente a Kostyuk (que me surpreendeu porque não imaginaria que daria tanto trabalho para a Sabalenka) não aproveitou as oportunidades e foi lamentavelmente castigada, agora os resultados de hoje mostram que as duas líderes do ranking podem sim ser derrotadas no saibro como fez bem a Ostapenko, basta que suas adversárias acreditem ou tenham coragem no seu potencial.

Vivi
Vivi
1 dia atrás

Eu posso estar errada, mas assistindo aos jogos da Sabalenka, a sensação é de que ela está meio de saco cheio, não sei. Tem cometido muitos erros, parece sem paciência, não sei, talvez seja impressão. Vamos ver como se sai contra Svitolina. Eu já a vejo na final, até pq falta um algo mais nessas jogadoras que só Sabalenka e Iga tem.

Gisele Matias
Gisele Matias
1 dia atrás

Vai jogar com a Svitolina que não suporta ela.

Valentina
Valentina
1 dia atrás
Responder para  Gisele Matias

É treta .né miga mas eu entendo os motivos da Svitolina, mas também não acho certo desprezar as atletas de belarus ou da Rússia porque eles não têm culpa.

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