Madri (Espanha) – Com um tênis muito solto, o carioca João Fonseca aprovou a forma agressiva com que estreou no Masters 1000 de Madri, o que lhe proporcionou vitória tranquila sobre o dinamarquês Elmer Moller, um adversário fora do top 100 mas que vinha de título no challenger de Oeiras, com as parciais de 6/2 e 6/3.
“Primeira rodada é sempre mais duro, mas estou feliz com a minha estreia”, afirmou o carioca. “Hoje foi um lado oposto para mim. Eu era o jogador mais experiente dentro de quadra e estava um pouco mais ambientado nessa condição e a esse tipo de torneio. E acho que era a primeira vez dele num estádio tão grande. Eu levei isso a meu favor, entrei em quadra um pouco mais solto e ele um pouco mais tenso”, analisou Fonseca, três anos mais jovem que Moller, porém costumeiramente escalado para as quadras principais dos torneios que tem disputado.
Ao ser lembrado de que também passou pela primeira rodada de Madri no ano passado – então seu primeiro Masters 1000 -, Fonseca listou seu histórico no torneio. “Muita coisa mudou de um ano pra cá, é minha terceira vez aqui em Madri. Vim uma vez como rebatedor, ano passado foi minha primeira vez jogando como convidado e agora a primeira vez jogando pelo ranking”.
Ele se diz muito à vontade sobre o saibro. “Depois de umas semanas descansando e treinando em casa – eu e meu time sentimos que era hora de descansar a parte mental -, começo a temporada de saibro muito bem. Eu nasci no saibro, adoro jogar nesse piso, mesmo com a altitude. Quero focar no meu saque e jogar de forma agressiva. Espero seguir assim durante a semana”.
O próximo desafio é o atual número 12 do ranking e ex-top 10, o experiente norte-americano Tommy Paul. “Estou satisfeito com a forma como encarei os meus games de saque nesta estreia, não tive nenhum break-point contra. Agora é descansar, treinar e preparar a estratégia. Tommy Paul é bem difícil. Gosta de jogar no saibro. Já treinamos juntos uma vez”. A partida está prevista para sábado, porém ainda sem horário definido.
Salve: o nosso tênis, Fonsequinha… custe: o que lhe custar!!!!!
Jogou muito bem, não aparentou nervosismo exagerado e, o melhor, parece ter lidado de forma adequada com o fato de ser o amplo favorito e o preferido disparado da torcida. O forehand é um show à parte. Terá que jogar ainda melhor no sábado.
Favorito ao título.
Menos José, menos. Se passar pelo Tommy Paul que é possível mas dificil, pode pegar um Opelka que apesar do jogo limitado pode destruir um adversario no saque. Passando pode pegar Draper, que atropelou Fonseca em IW, ou Berretini que seria super casca grossa, mas que no saibro é mais vulneravel. Passando pode pegar um De Minaur, Djokovic, Musetti, Tsitisipas. Bom é possivel ele ir ganhando e ser campeao? Até é. Favorito? Aí está exagerando
Mais bem ranqueado n significa mais experiente.
Pegou carne de pescoço na R2. Paul é ótimo jogador