Indian Wells (EUA) – Antes de começar as disputas em Indian Wells muito se falou sobre a troca do piso do torneio que mudou a fornecedora depois de 25 anos. Contudo, conforme os tenistas foram chegando e treinando nas novas quadras, notou-se que a situação é praticamente a mesma e quem não gostava, alegando que a superfície era lenta, continua desgostando.
Um dos que mais reclamava do piso, Daniil Medvedev segue descontente. “Está quase tão lento quanto antes”, sentenciou o russo. Younes El Aynaoui, o técnico marroquino de Hugo Gaston, único francês a passar pela qualificação, seguiu na mesma direção. “Sinceramente, não sinto que seja mais rápido”, analisou.
“Ainda é muito abrasivo, como evidenciado pela quantidade de pelos de bola que você encontra por toda a quadra. Comparado aos anos anteriores, sinto que a superfície não mudou”, acrescentou El Aynaoui. Outro técnico que endossou a mudança mínima foi Brad Stine. “As quadras parecem semelhantes às dos anos anteriores, ou seja, muito lentas”, disse o treinador de Tommy Paul.
Por sua vez, a cazaque Elena Rybakina, que achou o salto “um pouco mais baixo” do que antes, enquanto Aryna Sabalenka julgou que as quadras estavam um pouco mais rápidas.
De acordo com os dados oficiais dificuldades pela ATP, a velocidade da quadra na edição de 2024 nem era a mais lenta dos Masters 1000 disputados em piso duro. Miami (36,9) ficou na frente de Indian Wells (35,5), sendo o mais rápido, de longe, era o piso de Paris (45,9).
O alemão Alexander Zverev foi outro que não sentiu muita diferença. “Parece o mesmo para mim, para ser honesto. Pratiquei aqui por quatro dias, não percebi. Não sabia nada sobre isso”.
Duas vezes campeã em Indian Wells, a polonesa Iga Swiatek tem a mesma percepção. “Voltamos aqui depois de um ano e depois de tanto tempo jogando em superfícies diferentes. Todo mundo diz que é um pouco diferente, mas não sei, na verdade acho que é algo que está na nossa cabeça porque todo mundo está falando sobre isso”, comentou.
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