Felipe Priante
Do Rio de Janeiro, especial para TenisBrasil
Único não argentino entre os quatro semifinalistas do Rio Open, justamente batendo um atleta daquele país para fazer sua melhor campanha da carreira em um evento 500, o francês Alexandre Muller brincou com sua posição de intruso logo após a vitória em sets diretos sobre o cabeça de chave número 4 Francisco Cerúndolo, que vinha do vice em Buenos Aires.
“Acho que tinha algo para fazer hoje porque se eu perdesse seriam quatro argentinos nas semifinais e isso não seria tão legal no Rio, então tive que ganhar e consegui. Foi incrível para mim”, afirmou o francês, que agora terá mais um argentino pela frente, encarando Francisco Comesana nas semifinais
“Vai ser uma batalha dura, com certeza. Ele venceu (Alexander) Zverev, é um grande jogador, fez uma boa campanha em Wimbledon no ano passado e também no US Open”, analisou Muller, que espera seguir derrubando argentinos pelo caminho na busca por seu maior título. “Estou preparado para isso, não sei se vou conseguir, mas estou pronto”, falou o atual número 60 do mundo.
Com a campanha nesta semana, Muller entrará para o top 50 pela primeira vez, subindo provisoriamente para o 46º lugar. Ele comemorou o feito escrevendo na lente da câmera após a partida: “top 50”. Uma rodada antes, o francês deixou outro recado: “Vejam mais duplas”, algo que explicou na entrevista após a vitória nas quartas.
“Não sou como os jogadores de simples que acham que deveríamos acabar com as duplas. Eu gosto das duplas e não tenho problema com os duplistas. Coloquei isso porque talvez eles não recebem tanta atenção, não vendem tantos ingressos nos torneios e por isso temos que achar um lugar para eles no circuito ATP”, disse Muller.
Somos todos Muller nesse Rio Open hahaha! De algoz a mocinho para nós brasileiros
Há muito não via um francês com tanta qualidade no saibro! Ganhou minha torcida pra ganhar o Rio Open!
Esse francês se deu muito bem aquí no Rio de Janeiro.
Parece que o ar carioca fez desabrochar o já muito bom tênis que ele joga.
O saibro parece ser uma superfície muito boa para o Muller.
A continuar assim, vai fazer bonito em RG.
Tirou nosso João Fonseca na primeira rodada e continua ganhando sem parar.
Agora precisa vencer mais uma e ir para a final amanhã.
Torcendo para ele…
Muito legal o estilo de jogo do Muller! Bem legal de assistir!
É mais uma de tantas vergonhas para o governo brasileiro, ter tantos argentinos competitivos, sendo um país tão pequeno em relação ao nosso. O esporte nacional sempre viveu de esportistas que surgem de formas pontuais, na maioria das vezes, senao totalmente, por conta das famílias abastadas! Foras do comum, como Maria Ester, Guga, e Ayrton Senna. Talentos natos que fizeram a diferença, mesmo sem nenhum apoio governista. A valorização do esporte também é uma questão de saúde. Mas isso certamente nao interessa aos nossos governantes né? Djokovic mesmo disse um dia desses, quando João Fonseca começou a aparecer, que o Brasil teria que ter mais atletas nesse nível, por ser um país tão grande.
Talento no tênis não tem nada a ver com o governo… A França é um dos países que mais investe no tênis e há quanto tempo não tem um francês Campeão de Roland Garros??? Desde 1983 Yannick Noah foi o último Campeão francês de Roland Garros, no país que mais investe em formação de tenistas no mundo !!! Inclusive muitos russos como Mirra Andreeva e Daniil Medvedev treinaram juntos na academia de Jean-René Lisnard, em Cannes, França. Atualmente, Mirra e sua irmã Erika treinam no Elite Tennis Centre, em Cannes… Mas todo esse investimento, não produz um Campeão Francês de Roland Garros… Nesse meio tempo, depois do último título francês em simples de Yannick Noah, o brasileiro Gustavo Kuerten foi 3 vezes Campeão de Roland Garros… BLÁ BLÁ BLÁ vitimista não produz Campeões de Grand Slam!
sempre Argentina teve mais tenistas que o Brasil , desde a epoca de Enrique Morea , hj em dia eles devem ter 20 , 30 jogadores no top 100
Mas ninguém fala da doença que ele tem, doença de crohn.
Não pode se alimentar como ele quer nem se hidratar muito durante o jogo.
Jogador admirável apesar das dificuldades dele!!!!
Vários tenistas tem seus problemas particulares e se tornam exemplos para os portadores dessas doenças que dá para ser um vencedor na vida , mesmo tendo algumas limitações físicas… Posso citar também como bons exemplos a tenista eslovaca Rebecca Sramková, que é cega de um olho desde a infância e Zé Verev que é diabético…
Cristian você sabia que ORLANDO LUZ tem apenas apenas 20% de visão no olho esquerdo devido à ceratocone? Devido à má adaptação com uma das lentes de contato à prática de tênis, ela se deslocava, ferindo a córnea, o fez jogar com o acessório apenas no olho direito. O esquerdo, desprotegido, tem apenas 20% de visão.
Francês e gente fina. Raro!
Virou Argentina Open 2.0 kkkk
Que fiasco kkkk
Temos agora 1 MULLER e 3 HOMENS argentinos nas semifinais…
No caso do apelo de Muller: “Vejam mais duplas”, só vejo jogos de duplas 100% da mesma bandeira como Orlando Luz com Felipe Meligeni e Rafael Matos com Marcelo Melo, já que, para mim, não tem graça nenhuma e nem sentido torcer nem assistir a uma dupla com tenistas de bandeiras diferentes como Laura Siegmund, alemã, e Bia Haddad, brasileira… Não perco meu tempo e não assisto mesmo… A partir do momento que Bia jogar com uma parceira brasileira, acompanharei, com certeza, os jogos de duplas dela !!! E o público dos EUA, em sua maioria, ainda é mais chato do que eu, só valorizam de verdade duplas 100% nacionais, como a lendária dupla dos irmãos Bryan, por exemplo… Não à toa, o US OPEN está mudando seu regulamento para duplas mistas, até porque o americano raiz não gosta mesmo de ver duplas com tenistas de nacionalidades diferentes…
Muller se tornará o 37º francês no TOP50 desde 1997, sendo o 16º TOP50 da forte geração 1997 no mundo. Os outros 15 são Tabilo, Zverev, Bublik. Hurkacz, Nuno Borges, Rublev, Safiullin, Alex Molcan, Lloyd Harris, Zapata Miralles, Pedro Martinez, Taylor Fritz, Tommy Paul, Opelka e Maxime Cressy.
Enquanto isso a gente fica aqui torcendo para que um sócio de clube que jogue bem seja um jogador de tênis profissional, abrindo mão de toda a sua vida estudantil e familiar, coisa difícil de se ver principalmente aqui no Brasil onde as pessoas pensam muito em curtição