Rio de Janeiro (RJ) – A parceria do gaúcho Rafael Matos com o mineiro Marcelo Melo conseguiu mais um grande resultado e está na final do Rio Open. Na noite desta sexta-feira, os brasileiros saíram atrás no placar, mas buscaram a virada diante do italiano Luciano Darderi e do argentino Mariano Navone, marcando uma vitória por 6/7 (3-7), 6/3 e 10-5, após 1h44 de confronto.
Atual campeão do ATP 500 carioca junto com o colombiano Nicolas Barrientos, Matos volta à decisão pelo segundo ano consecutivo e vai em busca do bicampeonato. Por sua vez, Melo disputará sua terceira final no Jockey Club Brasileiro e ainda sonha com um título inédito, depois de ficar com o vice nas edições de 2014, com o espanhol David Marrero, e 2023, ao lado do colombiano Juan Sebastian Cabal.
Esta é também a segunda vez que uma dupla 100% brasileira disputa o título do Rio Open, depois que os paulistas Thomaz Bellucci e Rogério Dutra Silva foram vice-campeões em 2019, caindo de virada para o argentino Máximo González e o chileno Nicolas Jarry.
Na decisão deste sábado, Rafael Matos e Marcelo Melo vão enfrentar os espanhóis Pedro Martínez e Jaume Munar, que na outra semifinal derrotaram os argentinos Andrés Molteni e o mesmo Máximo González, principais cabeças de chave, com um duplo 6/4.
Dono de nove títulos na elite do circuito, o canhoto gaúcho disputará sua 17ª final e tenta vencer o segundo ATP 500 da carreira, podendo igualar sua maior conquista. Em caso de título, ele será o quarto duplista a vencer o Rio Open por duas vezes, repetindo o feito do argentino Máximo González e dos colombianos Robert Farah e Juan Sebastian Cabal.
Já o veterano mineiro de 41 anos jogará uma decisão pela 77ª vez e pode levantar seu 39º troféu. Atualmente no circuito, apenas o croata Mate Pavic tem mais conquistas, com exatamente 39. Ex-número 1 do mundo, Melo tem entre suas principais conquistas os títulos de Roland Garros em 2015 e Wimbledon em 2017.
Jogando juntos desde a temporada passada, Matos e Melo foram campeões na grama de Stuttgart em julho e chegaram em mais duas finais, ficando com o vice no piso duro de Washington, também em 2024, e no saibro de Buenos Aires, há uma semana.
O interminável Marcelo Melo merece ter um Rio Open na sua extensa coleção de troféus como duplista.
E melhor ainda vindo com um bicampeonato de Matos.
Aposto neles para o título.
Belo resultado, além de inesperado. Favoritos amanha, sem querer secar.
Sim. Fossem os argentinos Gonzales-Molteni, não acreditaria. Mas, como estão fora, vai dar Matos-Melo.
Espero que ganhem
Cômico o fotojump