Ostapenko consegue revanche contra Jabeur e desafia Iga na semi

Foto: Jimmie48/WTA

Doha (Qatar) – Uma semana depois de se enfrentarem em Abu Dhabi, Ons Jabeur e Jelena Ostapenko voltaram a se enfrentar nesta quinta-feira, pelas quartas de final do WTA 1000 de Doha. E desta vez, Ostapenko conseguiu a revanche e marcou um duplo 6/2 em apenas 1h10 de partida. Foi a terceira vitória da letã em sete jogos contra a tunisiana, mas a primeira desde 2021.

“Obrigada por não torcerem por mim, porque assim eu fico ainda mais motivada, brincou Ostapenko, que ainda enalteceu a importância de Jabeur nos torneios dessa época do ano. “Quando você joga contra a Ons aqui no Oriente Médio, o estádio todo está com ela. É incrível o que ela fez pelo tênis. Mas isso também me faz jogar melhor. Sei que alguns poucos torceram por mim. Muito obrigada!”.

Ostapenko já disputou uma final em Doha em 2016, quando tinha apenas 18 anos e vai para sua terceira semifinal no torneio. Ela acumula oito títulos e oito vice-campeonatos no circuito. Sua próxima rival será a polonesa Iga Swiatek, número 2 do mundo e tricampeã do evento, que mais cedo venceu a cazaque Elena Rybakina por 6/2 e 7/5. O histórico é amplamente favorável à letã, que venceu os quatro jogos entre elas.

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“É um ótimo histórico e espero manter amanhã. Mas tenho que focar em mim mesma. Quando jogo o meu jogo, sei que posso vencer as melhores. Estou encontrando o meu o jogo e vou focar nisso e tentar o meu melhor”, explicou a letã, que enfrentou e venceu Swiatek pela última vez no US Open de 2023. O reencontro acontece nesta sexta-feira às 11h (de Brasília).

Ex-número 5 do mundo e campeã de Roland Garros em 2017, Ostapenko é a atual 37ª do ranking aos 27 anos. Ela tinha apenas uma vitória em simples na temporada, mas vinha de dois bons resultados nas duplas, a final do Australian Open e o título em Abu Dhabi. “Sei que no começo do ano eu sofri algumas derrotas, mas foram jogos equilibrados e fiz boas partidas. Isso é sinal de que o trabalho duro dá resultado”.

Em um encontro de jogadoras de estilos distintos, o tênis agressivo e de muita potência nos golpes de Ostapenko prevaleceu diante das variações de Jabeur. Durante a rápida partida desta quinta-feira, a letã liderou com folga a estatística de winners por 23 a 9. E por ser mais agressiva em quadra, também cometeu mais erros não-forçados, 31 contra 22 da rival. Ostapenko colocou pressão constante sobre os games de saque da tunisiana, criando 11 break-points para conseguir cinco quebras e perdeu apenas um game de serviço, ainda no início da partida.

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Samuel, o Samuca
Samuel, o Samuca
5 dias atrás

Ons é muito simpática, querida e carismática mas seus torcedores atrapalharam a Ostapenko, tanto que a tunisiana pediu para o pessoal maneirar.
Penko no dia dela é um espetáculo.
Ficou animada com a torcida contra e se transformou numa Pepper X na vida da Jabeur.

Flávio
Flávio
5 dias atrás

Não vi nenhum jogo hoje, agora vi que a Jabeur perdeu que pena viu, pois a torcida estava bem animada com ela nessa semana , mas o esporte é assim agora só espero que Iga x Ostapenko façam uma boa semifinal.

Samuel, o Samuca
Samuel, o Samuca
5 dias atrás

Sobre estilos, obviamente gosto da variação, principalmente no amadorismo. Entre profissionais de alto nível, o ritmo é outro.
Veja a Jabour, muito talentosa, um deleite para os olhos de quem aprecia um belo tênis.
Mas hoje, teve que dançar conforme a música ditada pela Ostapenko. Não tem jeito, de outra forma perderia mais rápido.
Atualmente ainda dá para tentar outras alternativas, mas em um futuro próximo não vai ter jeito o tênis será um jogo de um ritmo só. Como diria Caetano, as vezes não se enxerga o óbvio quando ele está tão próximo.

Flávio
Flávio
5 dias atrás
Responder para  Samuel, o Samuca

Esta viajando um pouco filho, pois a variação é a técnica que dar resultado, desde que seja bem feita. Então a Keys variou um pouco o seu jogo e ganhou o AO, então cara isso depende de cada atleta,mas no caso da Jabeur ela tem dificuldades que a meu ver por causa do seu nível físico que é limitado, veja a Muchova é a mais habilidosa de todas, porém fisicamente é muito abaixo e assim não adianta ter talento técnico se não tem intensidade.

Luciano K
Luciano K
5 dias atrás

A primeira ministra da felicidade perdeu para a primeira ministra antipatia.

Flávio
Flávio
5 dias atrás
Responder para  Luciano K

Se ela é a ministra da antipatia, então onde que entra a ministra Collins aí, né. kkkk

Luciano K
Luciano K
4 dias atrás
Responder para  Flávio

Collins é outro patamar de antipatia..kkk…no caso dela Rainha mesmo

Luciano K
Luciano K
5 dias atrás

Jabeaur e Muchova tem um estilo bonito de tênis, mas precisam melhorar fisicamente.

Flávio
Flávio
5 dias atrás
Responder para  Luciano K

Exatamente.

Samuel, o Samuca
Samuel, o Samuca
5 dias atrás
Responder para  Flávio

Belíssimos estilos, com já afirmei, são um deleite para nossos olhos.
Aproveitando a oportunidade, amigo, faça uma lista das que você acredita que implementam mais variação nos seus jogos.
Como sugestão, poderia ser a dez melhores.

Flávio
Flávio
5 dias atrás
Responder para  Samuel, o Samuca

Citar 10 no tênis feminino atual filho, lembro que a Barti foi uma vencedora e variava bem o jogo, agora das atuais acho que tem Muchova, Krejicova, Marketa, Jabeur, mais ou menos a Kenin e Townsead, a Dianne Parry com seu bachrand de uma mão, e ultimamente a Sabalenka e a Keys usam um pouco de variação, mas dessas aí a única que teve melhores resultados usando mais variações acho que foi a Krejikova, então é pouco mesmo no tênis feminino, agora se você sabe de mais alguém que usa esta habilidade tem toda liberdade para citar aqui.

Samuel, o Samuca
Samuel, o Samuca
5 dias atrás
Responder para  Flávio

Você me deu liberdade d vou aproveitar, fazendo as seguintes considerações:
Variações e backhand de uma mão estão no mesmo barco, são estilos lindos sem qualquer dúvida. Você viu o Shapovalov vencendo o último torneio, que backhand maravilhoso, digno de aplausos, aplausos em pé, mas como as variações é produto que vai estar em falta no mercado.
Está em extinção porque o circuito é trabalho, não é diversão para eles e elas.
Entram em quadra para buscar o pão de cada dia, a sobrevivência familiar e no caso optam pelo certo, em lugar do duvidoso. Quando escrevo o certo, quero dizer que é a forma moderna de atuar.
Pedi para citar 10 jogadoras e você, admirador do estilo variação teve dificuldade para fazer a lista, citou 9, todas bem rankeadas, sendo algumas fora do top 50, posições desprezadas por muitos, entre elas cito a Muchova 17 (poderia estar acima, contusões atrapalharam), Krejcikova 15 (já foi 2), Marketa 39 e Jabeur 33 (foram top 10, não se sustentaram), Kenin 57 e Towsend 82 (estão patinando nessa faixa), Diana 84 (será que deslancha), Sabalenka 1 (famosa e temida pela pancadaria) e Keys 6 (durante a vida toda tão marreteira quanto a Ostapenko, venceu a Iga e a Sabalenka na pancadaria, durante a final do Australian Open, apareceu um gráfico em que a bola dela estava muito mais rápida que a da Sabalenka).
Pelo caminhar da carruagem, logo logo você não vai ter atletas para admirar!!!
Obs, os rankings citados são ao vivo.

Flávio
Flávio
4 dias atrás
Responder para  Samuel, o Samuca

Ok meu caro, só discordo um pouco da sua mensagem quando disse sobre a Keys que venceu a Sabalenka e Iga só na pancadaria, bom não foi bem assim porque eu assisti as finais do AO e vi variação, a medida do possível delas, da Keys naquela semifinal e disse também que até a Iga me surpreendeu positivamente ao tentar algo novo, agora na final vi também Keys x Sabalenka variando às vezes que significa algo novo entre elas, vou repetir aqui meu caro que alguns aqui não entendem, então não cobro a mesma excelências técnica das moças como dos homens poque sei que é injusto, apenas peço que um pouco de variação é salutar para elas ou melhor para o tênis feminino que faz com que desperte não só a nós assim como o público que paga o seu ingresso, mas no geral sua mensagem foi muito boa e debater contigo desde que seja com respeito entre ambos vale a pena. Abraços.

Samuel, o Samuca
Samuel, o Samuca
4 dias atrás
Responder para  Flávio

Ok

Carlos Alberto Ribeiro da Silv
Carlos Alberto Ribeiro da Silv
5 dias atrás

A Ostapenko tem potência e precisão nos golpes. Quando está inspirada é muito difícil ganhar dela. Porém, ela não tem um plano B e quando enfrentou jogadoras que conseguiram neutralizar um pouco a sua agressividade, ela várias vezes se deu mal. Por exemplo, contra a Victoria Azarenka, Aryna Sabalenka e Madison Keys ela tem um histórico negativo nos confrontos. Contra a Iga Swiatek o estilo de jogo da Ostapenko consegue causar grandes dificuldades para a polonesa e aí o histórico de confrontos entre as duas mostra um tabu a favor da letã. Vamos ver o que acontecerá amanhã, se o tabu se manterá ou será quebrado.

Flávio
Flávio
5 dias atrás

Bom comentário o seu Carlos, agora tudo pode acontecer e a Iga pode sim quebrar o tabu amanhã, pois os 2 estilos são parecidos e quem errar mais o jogo de força vai vencer.

Flávio
Flávio
5 dias atrás
Responder para  Flávio

Aliás, quis dizer quem errar menos o jogo de força vai vencer.

Luiz
Luiz
4 dias atrás

Ostapengo qdo está nos dias dela e não entrega pontes de graça como sabalenka não tem pra ninguém

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