Přerov (República Tcheca) – Petra Kvitová teve uma noite emocionante por ocasião da entrega do prêmio Canário de Ouro, na quinta-feira passada, na cidade de Přerov, na Morávia. A bicampeã de Wimbledon e ex-número 2 do ranking da WTA encerrou sua carreira esportiva neste ano. A mãe da pequena Petra está grávida pela segunda vez.
Durante a noite de gala, foi exibido um vídeo que relembrou a vida da estrela do tênis tcheco, desde sua infância. “Foi muito bonito. Agora meus hormônios estão mexendo ainda mais do que o normal, então foi ainda mais emocionante. Vocês puderam ver meus pais lá, o quanto eles estavam orgulhosos quando eu ganhei Wimbledon. Eu realmente agradeço”, disse Kvitová, que é casada com seu ex-técnico Jiří Vanek.
Por isso, ela não está pensando no futuro distante no momento. “Não tenho pressa de ir a lugar nenhum ainda. Encerrei minha carreira este ano. Estamos esperando nosso segundo filho, então temos preocupações completamente diferentes agora. Não sinto falta do tênis. É uma vida muito exigente, principalmente com um filho, considerando as viagens”, admitiu a dona de 31 títulos de simples de WTA ao site Tênis Tcheco.
Em Přerov, ela teve a oportunidade de conhecer, entre outros, o capitão mais vitorioso da seleção nacional, Petr Pála, que se aposentou do cargo nesta temporada após 18 anos. “Achei muito bonito que as gerações mais antigas e mais novas pudessem se despedir dele no palco. Petr e eu começamos a Fed Cup (agora Billie Jean King Cup) juntos e estamos terminando juntos. É legal”, disse Kvitová, que conquistou o título da competição por equipes seis vezes.
As tchecas podem almejar o prestigiado troféu no futuro. “Será difícil conseguir isso, mesmo com o novo formato. Não sei se voltarão ao antigo. Gostaria de desejar boa sorte a Linda Nosková, Tereza Valentová e às outras, porque é uma experiência completamente diferente, especialmente jogando em casa. As meninas jogam muito bem. Se conseguirem se entrosar, podem ganhar a taça”, acredita o treinador natural de Bílovec.
Segundo Kvitová, o futuro brilhante do tênis checo está garantido. “Temos talento tanto entre os meninos quanto entre as meninas. É ótimo ver o tênis progredindo. Nem todos os países estão tão bem quanto nós. Somos realmente únicos. Será ótimo ver todos crescerem. Espero que eles progridam ainda mais”, afirma Kvitová.
O tênis masculino, que estava atrás do feminino, também tem crescido nos últimos anos. Depois de 15 anos, o vencedor absoluto do Canário de Ouro foi um homem, Jakub Menšík. “Os rapazes estão vivendo uma ótima fase agora. Esses três (Menšík, Lehečka, Macháč) estão muito bem posicionados. Acredito que eles terão uma competição saudável entre si e que vão subir no ranking. Todos eles têm um bom jogo para chegar longe. Faz tempo que não temos caras como o Berdych “, prevê Kvitová, em entrevista ao site Tênis Tcheco.
O Natal está chegando. Como Petra Kvitová vai vivenciá-lo, agora como ex-tenista? “Será parecido com o ano passado. Vamos aproveitar as festas ao máximo. Principalmente com nossas famílias – finalmente poderemos ficar em casa por mais tempo. Na minha condição, não preciso me preocupar tanto com a comida, então vou aproveitar ainda mais. E descansar bastante também, o que é um desafio. Estou especialmente ansiosa para ver como meu filho vai reagir. Ele pelo menos vai conseguir perceber um pouco. Espero que ele curta o Natal e a árvore ao máximo”, diz sorrindo.
O Prêmios Canário de Ouro 2025 contou com a participação de Lucie Safarova estreiando como co-apresentadora da cerimônia “Mais um grande obrigada ao capitão Petr Pál por tudo o que fez pela Fed Cup e adeus à Petra Kvitova após a sua carreira de sucesso. Para mim, foi uma estreia de co-moderação de uma transmissão de TV ao vivo e um grande desafio! Agradeço ao Peter Vichnar por ser um grande parceiro e guia”, disse a ex-jogadora de 38 anos, que se aposentou em 2018. Safarova ganhou sete títulos de WTA de simples e 15 de duplas, entre eles cinco de duplas de Grand Slam ao lado da americana Bethany-Mattek Sands, chegando ao nº 1 da modalidade em 2017.














Torci muito para ela ser a número um. O físico não deixou.
Sem problemas. De qualquer forma ela é magnífica!!!
Não foi o físico. Foi a Osaka. Quem vencesse o AO naquele ano chegaria ao número 1. Kvitova jogou muito, mas o Osaka estava impossível naquela partida. Foi uma pena porque pra mim, Kvitova foi maior que a Osaka no tênis.