Londres (Inglaterra) – As constantes reclamações pelo tamanho e dureza do calendário podem ser defendidas pelos números em 2025. A temporada que acabou foi a com maior percentual de desistências na ATP desde 1990, quando tais números começaram a ser computados.
Ao todo, 4,8% das partidas das partidas da ATP iniciadas neste ano terminaram com desistência de um de seus concorrentes. A marca é maior do que os 4,3% registados em 2014, 2009 e 2008, que até então era o recorde.
De 2014, última vez que as desistências haviam ficado em 4,3%, até 2020 o número percentual de abandonos foi caindo, mas a partir de 2021 ele voltou a subir e não parou mais, chegando até o recorde estipulado na atual temporada.
📊 4,8% des matchs programmés sur le circuit ATP (hors compétitions par équipes) se sont soldés par un abandon ou un forfait.
Un RECORD depuis la création de l’ATP Tour en 1990 :
🆕 2025 : 4,8%
▪️ 2014 : 4,3%
▪️ 2009 : 4,3%
▪️ 2008 : 4,3%#JeuSetChristMaths🎄 pic.twitter.com/fIFl8HfnAx— Jeu, Set et Maths (@JeuSetMaths) December 8, 2025











Em 2014, tivemos cerca de 4000 jogos de tênis com a chancela ATP, quando aplicamos o 4.3%, temos 172 partidas com desistências.
Em 2025, tivemos cerca de 3800 jogos de tênis com a chancela ATP, quando aplicamos 4.8%, temos 182 partidas com desistencias.
Diferença, 10 partidas (algumas “estatísticas” tem que ser contextualizadas).