Basileia (Suíça) - Assim como fez o sérvio Novak Djokovic, que aprovou a mudança no cálculo do ranking para o restante da temporada, o suíço Roger Federer também gostou da solução que a ATP encontrou para resolver o problema criado em 2020, que além de uma longa pausa no circuito por causa do coronavírus, também teve algumas mudanças radicais em seu calendário.
Divulgado na última segunda-feira, o modelo prevê que os jogadores podem contabilizar os 18 melhores resultados em 22 meses, entre março de 2019 e dezembro de 2020, e não mais os resultados de apenas um ano. Isso isenta os tenistas da necessidade de defender pontos na atual temporada.
“O fato de o ranking ter sido congelado é uma vantagem para mim e também não é uma mudança muito grande. Claro que isso me permite não ter muita pressão quando voltar a jogar, podendo me preparar melhor para eventos específicos como Wimbledon e as Olimpíadas de Tóquio”, comentou Federer em entrevista para o canal de suíço RSI.
Atual número 4 do mundo, o tenista da Basileia não jogará mais em 2020 por causa de uma segunda cirurgia no joelho direito e agora foca sua recuperação para voltar com tudo em 2021. “Estou indo com calma, ainda não voltei para as quadras, mas estarei preparado para retornar no próximo 1 de janeiro”, contou o atleta de 38 anos, que em menos de um mês comemorará seu 39º aniversário.