Apesar do sufoco, a Copa Davis teve um final feliz. O Brasil, enfim, confirmou o favoritismo e com a vitória de Thomaz Bellucci sobre Emílio Gomez garantiu vaga para o playoff do Grupo Mundial. O Equador também saiu satisfeito. Afinal, com jogadores acima dos 300 do ranking mundial fizeram jogos equilibrados, emocionantes e bonitos. E para completar o Minas Tênis Clube mostrou competência e estrutura para ser sede do evento. A torcida colaborou, deu uma linda atmosfera às partidas e os mineiros estão de parabéns.
Agora é esperar pelo sorteio nesta terça-feira para ver onde e com quem o Brasil vai jogar. BH já se candidatou. E os mineiros garantem: não seria problema nenhum colocar uma quadra de saibro no lugar do piso sintético utilizado no confronto contra o Equador.
A escolha da sede, porém, vai depender de uma série de fatores. Mas uma coisa ficou bem clara neste fim de semana em BH: não se pode ‘cantar’ vitória antes do tempo. A superfície sintética por pouco não se transformou em armadilha. Além disso, o ranking dos adversários não é real, sem dúvida nenhuma. Tanto Emílio Gomez, 317, como Roberto Quiroz, 434, jogam um tênis de alta qualidade e suas classificações não refletem a qualidade e nível técnico apresentado pelo dois.
Assim, se alguém pensava que o confronto poderia ser decidido ainda no sábado, possivelmente sem sequer a perda de sets, a Copa Davis deixou mais uma lição…respeito é bom e eu gosto.
O Brasil joga contra quem em Setembro?