Demorou – 25 meses -, mas Novak Djokovic conseguiu dar a volta por cima. Reviveu seus melhores momentos, com grande emoção, e celebrou o seu 13. troféu de Grand Slam, ao vencer Kevin Anderson na final de Wimbledon. Só que nem tudo foi tão fácil como o placar da partida contra o sul africano possa ter sugerido. O caminho foi longo e tortuoso.
As primeiras curvas que Djokovic teve de enfrentar surgiram quando tentou voltar desesperadamente ao circuito. Vindo de lesão e cirurgia, o tenista sérvio não se conformava com uma verdade da natureza: a de não conseguir exibir o mesmo nível de performance. Sem entender esta situação entrou em parafuso. Ficou desnorteado, brigou com sua equipe e em quadra andava desanimado, irritado e nervoso.
Para sua própria surpresa, Novak Djokovic viu o seu tênis voltar gradativamente e atingir um bom nível em Wimbledon. Ele mesmo reconheceu na entrevista do campeão que não esperava que isso pudesse acontecer no All England Club. E, por isso, como bem definiu o José Nilton Dalcin, o sérvio voltou a sorrir.
Fica a lição da necessidade de se respeitar os limites. Não há milagres, mas sim muita dedicação e boas orientações para dar a volta por cima e reviver os bons tempos.