Uma nova WTA está nascendo. A chegada do CEO Steve Simon, com ideias revolucionárias, coincidiu com o afastamento de Serena Williams de alguns torneios. Sem a americana, o circuito ficou mais aberto, competitivo e abre espaço para outras estrelas.
Vou plagiar um twitter de Maria Sharapova. Ela disse que a WTA revelou em 2016 novas caras, com diferentes campeãs. Nos Grand Slams, por exemplo, Angelique Kerber ganhou Austrália e US Open, Garbine Muguruza, Roland Garros, Serena imperou em Wimbledon, enquanto a surpreendente Dominika Cibulkova ergueu o troféu do WTA Finals.
O circuito feminino ganhou energia e investimentos. O movimento iniciado por Billie Jean King em buscar igualdade de prêmios entre homens e mulheres, chegou agora numa situação curiosa: o Finals de Cingapura, com seus US$ 7 milhões, pagou mais do que será distribuído no ATP Finals de Londres.
A discussão se devem as mulheres ganhar prêmios iguais aos homens, para mim é coisa do passado. Alguém paga a conta. E se os patrocinadores estão mantendo torneios como o de Cingapura é porque estão contentes e satisfeitos. Portanto, só vale mesmo aproveitar os bons jogos vistos no Finals feminino.
O próximo ano promete muitas novidades. Sempre é bom ver o tênis feminino caminhando dessa forma. Novas caras surgindo, mas também velhas rivalidades. Afinal, Serena não disse adeus ainda e Maria Sharapova estará de volta em 2017.
A batalha de Murray – É impressionante e de se elogiar a determinação de Andy Murray em buscar a liderança do ranking mundial. Fez o que parecia impossível estar próximo. A distância de Novak Djokovic como número um do mundo passou de confortável para preocupante.
Muita gente não gosta do estilo Andy Murray. Em quadra parece a hiena Hardy. Personagem dos desenhos animados que diante de um desafio de seu parceiro, o leão Lippy dizia algo assim: “Oh céus Oh vida …. não vai dar certo Lippy. O escocês também parece desanimado em quadra, meio reclamão, mas vem exibindo um tênis de primeira… bonito de ver, por que não?