Ao perder para Roger Federer no round robin, Novak Djokovic mostrou ser humano. Ao levantar mais um título no domingo revelou ser o mais incrível jogador da atualidade. Seus números na temporada são impressionantes: 82 vitórias contra seis derrotas, três troféus de Grand Slam e seis Masters 1000. Para completar tem um físico invejável e uma força mental capaz de se superar rapidamente após a derrota para o suíço.
Suas conquistas e comportamento só ajudam o tênis. Não vejo, como muitos, que Djokovic tenha inveja de Federer, pelo fato de o suíço ser carismático, genial. Acredito que o sérvio, no seu íntimo, também seja fã de seu adversário de domingo. Para dirimir esta situação contei com uma rede de mais de 100 jornalistas ao redor do mundo, que andam pelos corredores dos torneios nos quatro cantos do planeta. Queria saber o que se fala pelos bastidores sobre essa rivalidade, que vimos em quadra, mas que poderia ter provocado reações. Nada…, ou seja, não há indicações de que o sérvio tenha outra coisa a não ser respeito pelo suíço.
Não sei muito bem, mas há sempre especulações sobre as atitudes de Djokovic fora das quadras. Primeiro àquela cômica e divertida série de imitações, que tanto fizeram a alegria da torcida durante o US Open, depois ao redor de todo o mundo. Imagens como dividir água com pegador de bolas. Fazer aquecimento com os meninos e meninas durante Roland Garros só acrescentam qualidades ao seu mais puro comportamento. Enfim, podemos dizer que ele é um campeão dentro ou fora de quadra.
No ano que vem acredito que os torcedores, amantes do tênis terão ainda novos motivos para curtir os jogos e rivalidades. Neste Finals de Londres Djokovic empatou com Federer (22 a 22) e também com Rafael Nadal (23 a 23). O suíço revelou estar em boa fase e fala em treinar mais para melhorar. O espanhol está mais competitivo a cada torneio. Duas grandes ameaças a atual soberania de Novak Djokovic. Sem contar, é claro, com outros grandes talentos que devem dar um forte tom de boa rivalidade no tênis.