Dono de 14 títulos de troféus de Grand Slam, entre tantos outros brilhantes resultados, a carreira de Rafael Nadal revela tantos êxitos como lesões. Uma recente reportagem feita pela agência DPA, na Espanha, elabora uma lista dos diversos problemas físicos vividos pelo tenista. São dados para refletir. E pensar no que pode ser o futuro de Nadal?
Novamente abalado por uma lesão, desta vez, no punho direito, Nadal não poderá defender o título do US Open. Mas, é claro, há muitos anos vive situações semelhantes, como mostra o levantamento feito pelos espanhóis.
2003 – Neste ano uma fissura no cotovelo direito, durante treinamentos em Manacor, Nadal perde a chance de disputar o seu primeiro Roland Garros.
2004 – No torneio do Estoril sentiu uma fissura no pé esquerdo. Não jogou Roland Garros, nem Wimbledon, mas ganha em Sopot o seu primeiro título. Joga também a Olimpíada de Atenas.
2005 – Uma nova inflamação no pé esquerdo o obriga a abandonar o Masters de Paris-Bercy. Também não joga o ATP Finals em Xangai. Uma tendinite nos joelhos atrapalha mas não impede que ganhe o torneio de Madri.
2006 – Com mais uma inflamação no pé esquerdo não joga o Aberto da Austrália. Problemas nas costas o obrigam a abandonar o ATP de Queen’s durante uma partida contra Lleyton Hewitt.
2007 – Cãibras no braço esquerdo e tonturas o levam a retirar-se da partida diante de Juan Mônaco, no Masters de Cincinnati. Também apresentou problemas nos joelhos.
2008 – Uma tendinite na inserção do tendão do quadríceps o leva a abandonar o Masters de Paris-Bercy diante de Nikolay Davydenko. Neste ano ganhou Wimbledon e alcançou pela primeira vez a liderança do ranking. Mas também não jogou o ATP Finals de Xangai.
2009 – Sofre com tendinite nos dois joelhos. Em Roland Garros sofre a única derrota de sua vida no torneio francês. Não joga também em Wimbledon e perde a condição de número um do mundo.
2010 – Começa o ano abandonando um jogo contra Andy Murray, nas quartas de final do Aberto da Austrália. Ganha Roland Garros, Wimbledon e o US Open e recupera a liderança do ranking.
2011 – Passa o ano com problemas no tendão do pé esquerdo;
2012 – A já crônica lesão no tendão o afasta por sete meses das competições, depois de cair na segunda rodada do torneio de Wimbledon.
2013 – Volta ao circuito em fevereiro e ganha dez títulos na temporada para recuperar a condição de número um do mundo.
2014 – Depois de abrir a temporada com título de Doha, sente problemas nas costas durante a final do Aberto da Austrália. Perde o jogo para Stan Wawrinka. Agora uma lesão no punho direito impede que defenda os títulos dos Masters do Canadá, Cincinnati e US Open.
NÃO CONFIE EM NINGUÉM COM MAIS DE 30 – Serena Williams está prestes a completar 33 anos. Roger Federer recentemente chegou a idade de Cristo. E como não confiar nas performances destes dois experientes tenistas, Diante do atual cenário são os que estão com maiores possibilidades de erguerem os troféus de simples do US Open.
Incrível, mas não se trata de falta de renovação, sim de genialidade. Serena andou meio perdida, só que recuperou por completo seu domínio. Roger Federer vem em grande forma. Mas terá pela frente jogos em melhor de cinco sets. Se o colocarem na sessão noturna suas chances aumentariam. Novak Djokovic não pode ser esquecido e pode-se dizer que o sérvio é o grande favorito.