Muito legal a ideia e a realização de um evento em São Paulo, que reuniu nomes que fizeram a história do tênis, como Andrea ‘Dadá’ Vieria, Carlos Kirmayr, Cássio Motta, com outros que estão fazendo sucesso como Teliana Pereira e Bruno Soares. O tênis brasileiro precisa de uma unidade de propósito. Momento para esquecer as diferenças e interesses pessoais. Só com a união se faz a força.
Várias gerações de tenistas estiveram neste evento realizado num endereço badalado em São Paulo, a rua Oscar Freire, na loja da Asics, Seu dirigente, Giovani Decker, é um dos mais ativos patrocinadores do tênis. Um entusiasta, na verdade. Estava nitidamente feliz, não pelo sucesso de sua marca, mas pelo fato de dar força a um movimento de união, de colocar todos lado a lado. Nem vou tentar citar os nomes de tantos tenistas e amantes do tênis que estavam lá. Esqueceria injustamente muitos. Hesitei em ir, pois no mesmo horário tinha o Ace no Bandsports. Mas, posso assegurar, que renovei minhas energias diante de tantos abraços e boas lembranças.
Está cada vez mais claro que este é o tom que deve permanecer para o desenvolvimento do esporte. Um pensamento comum, sem os fanatismos por um ou outro tenista, nem cobranças pelas expectativas não alcançadas. Existe na minha concepção uma máxima: a de jamais torcer contra. E assim vamos lá… Bellucci, Bruno, Melo, Federer, Nadal, Nole, Stan…Teliana, Serena, Sharapova, Bouchard… Ora que dom divino todos estes e tantos outros têm. E em verdadeiras dádivas que caem do céu não dá p’ra ficar torcendo… “vamos faça uma dupla falta agora”. É melhor aplaudir um ace, mesmo que as grandes trocas de bolas sejam, para mim, mais emocionantes. Ou seja, nem tudo está perfeito a todos, mas se quisermos ver, dá para enxergar longe
Em Tempo: acabei de receber e mail de Laurence Frankopan, agente de Stanislas Wawrinka. Ele confirmou que seguem conversando com a organização do Brasil Open, mas, por ora, não está confirmado ainda. Respeito opiniões, mas acho que este torneio, que trouxe a São Paulo Rafael Nadal ano passado, mereceria ter um estrela desta grandeza. A Koch Tavares está empenhada em superar problemas. Mas falta – não só a São Paulo como em todo o Brasil – um palco para o tênis. O Ginásio do Ibirapuera está ultrapassado, é certo, só que nesta época do ano, em que as tempestades são uma ameaça constante na capital paulista não há boas alternativas. Os clubes fechados intimidam o torcedor. Nas áreas públicas, como parques, não se pode fazer cobranças de ingressos, exigência da ATP para eventos das séries 250, 500 e mil. E para os mais cépticos, não sei se dá para duvidar de uma empresa que recentemente trouxe ao Brasil Roger Federer, Nadal, Tommy Haas, Jo-Wilfried Tsonga, Serena Williams, Maria Sharapova, Victoria Azarenka, Caroline Wozniacki….sem contar toda uma história de décadas atuando na promoção de eventos esportivos.