A ATP divulgou dados bem curiosos sobre a temporada 2018 numa série de estatísticas. Resolvi reunir por tema e destacar as mais valiosas. Vejamos:
Títulos
– Foram disputados 66 torneios de primeira linha, sendo 36 na quadra dura, 22 no saibro e 8 na grama.
– A temporada viu 38 campeões diferentes, O cabeça 1 ganhou 17 vezes, o 2 faturou 9.
– Não cabeças venceram 23 (além de fazer 14 finais), muito superior a 2017 (14 títulos e mais 22 finais).
– Nadal foi quem mais venceu, com 5; seguido por Djokovic e Federer, com 4.
– Ninguém levou em três pisos diferentes e nenhum teve múltiplos troféus em duas superfícies distintas.
– A Espanha ganhou 9 ATPs em 12 finais, seguida por Itália e Rússia (ambas de 6 em 7). A França fez 15 finais, mas faturou 5.
– Surgiram 13 campeões inéditos de ATP
Idade
– A mais jovem final envolveu Daniil Medvedev (21) e Alex de Minaur (18), em Sydney.
– A mais velha decisão foi com Djokovic (31) e Federer (37), em Cincinnati.
– Oito finais foram totalmente dominados por ‘trintões’, sendo duas de Slam (Wimbledon e US Open) e uma de Masters (Cincinnati).
– Os mais jovens campeões inéditos do ano foram Stefanos Tsitsipas e Frances Tiafoe, de 20, e o mais velho Mischa Zverev, aos 30.
– No total, 14 títulos ficaram com tenistas com menos de 23 anos (Tiafoe, Tsitsipas, Zverev, Coric, Khachanov, Medvedev, Berretini e Kyrgios).
– O mais velho a ganhar título foi Federer, aos 37 e 2 meses. Depois, vieram Simon e Isner, aos 33.
Ranking
– Apenas oito finais em toda a temporada reuniram jogadores do top 10, sendo três de Grand Slam: Austrália com Federer e Cilic, Paris com Nadal e Thiem e US Open com Djokovic e Del Potro. Outras três acontecem em Masters (Indian Wells, Madri e Cincinnati).
– Por outro lado, 18 vencedores figuravam fora do top 50, com destaque para Pablo Andujar (355 em Marrakech), Yoshihito Nishioka (171º e saído do quali em Shenzhen) e Mirza Basic (outro quali e 129º em Sofia).
– Entre os que terminaram no top 50, De Minaur deu o maior salto: 175 posições, saindo de 208 e parando no 33º posto. Klizan subiu 100 e Cecchinato, 90 (110 para 20).
– Na faixa dos top 100, o francês Ugo Humbert subiu 276 (terminou 98º).
Qualis
– Três tenistas ‘furaram’ oito qualis no total: Ivashka, Kudla e Klizan (que ganhou Kitzbuhel).
– Medvedev foi ainda mais longe e ganhou dois ATPs saindo do quali (Sydney e Tóquio).
– Carballes, Basic, Basilashvili, Tomic e Nishioka também foram campeões saindo do quali.
– Cecchinato ganhou Budapeste saindo de lucky-loser.
Grandes marcas
– Federer conquista Austrália pelo segundo ano seguido e atinge o 20º Slam da carreira.
– Ao ganhar Roterdã, Federer se tornou o tenista de mais idade a liderar o ranking, aos 36 anos e 6 meses.
– Nadal somou 11 troféus em Monte Carlo, Barcelona e Roland Garros, marcas únicas na história.
– Durante Paris, Rafa somou a vitória de número 900 da carreira.
– Em Queen’s, Djokovic comemorou o 800º triunfo da carreira.
– MIke Bryan se tornou o mais velho a liderar o ranking de duplas com o título de Wimbledon, aos 40 anos e 78 dias.
– Depois de cinco tentativas frustradas, Djokovic enfim ganha Cincinnati e se torna único a erguer troféus em todos os Masters do atual calendário.
– Feli López ganhou a condição de tenista com mais Slam consecutivos disputados na Era Aberta, com 67.
– MIke Bryan chega ao 18º Slam de duplas no US Open.
– Isner se tornou quarto tenista desde 1991 a atingir a marca de 10 mil aces, repetindo Karlovic, Federer e Ivanisevic.
Façanhas
– Sete campeões não perderam sets na semana. Curiosamnte, cinco foram no saibro e dois couberam a Nadal (Monte Carlo e Barcelona). Destaque para Medvedev, que venceu seus 12 sets em Winston-Salem.
– Oito tenistas ganharam títulos após salvar match points. Tomic evitou cinco no total (sendo quatro na final) em Chengdu e Delpo salvou três na decisão contra Federer em Indian Wells.
– Djokovic teve maior sequência de vitórias, com 22.
– Federer fez as duas finais mais longas da temporada tanto em tempo como em games (Austrália e Indian Wells), mas também a mais curta em tempo (Roterdã).
– Djokovic (em Xangai) e Zverev (em Madri) ganharam títulos sem perder serviço (alemão só encarou um break-point).
– Federer foi também que mais disputou finais (7), seguido por Djokovic e Delpo (6).
– Djokovic derrotou 11 adversários top 10. Liderou também vitórias em Slam (21, com Nadal) e em Masters (24, com Zverev).
– Anderson foi quem mais venceu sets decisivos: 21 em 28, mas Zverev liderou no quinto set (5 em 7).
– Isner (1.213) e Anderson (1.082) superaram a casa dos mil aces em 2018. Média de Isner foi de 22,5 por jogo.
– Quatro top 50 terminaram com 90% ou mais de serviços vencidos: Isner, Raonic, Federer e Kyrgios.
– Nadal e Johnson salvaram 70% dos break-points e o espanhol atingiu 37% de serviços de devolução vencidos.
Mestre, se realmente Federer for jogar no saibro, acha q ele abrirá mão de qual ou quais torneios? Miami e Stuttgart? Eu particularmente faria isso.
Sim, imagino isso. Porém Miami nem precisava ser sacrificado, desde que ele entre em Madri ou Roma.
Faltam 81 semanas para NOVAK torna-se o recordista de semanas como n. 1 do ranking (311 semanas).
“Segura que eu quero ver”.
Cumprindo meu compromisso de tirar férias do blog até que a paz voltasse, só agora aqui me faço presente, em função do fim do ano.
Em primeiro lugar quero dar um abraço no Dalcim e agradecê-lo por nos ter proporcionado este blog.
Em segundo lugar quero deixar um abraço aos colegas do blog, afetos e desafetos, em especial ao setor feminino que traz um tempero mais palatável.
A todos desejos de Feliz Natal e Boas Festas, esperando voltar no próximo ano com mais harmonia e paz.
Feliz Natal e um grande 2019 para você, Oswaldo!
Dalcim li que estão avaliando introduzir no próximo AO um supertiebreak no caso de 66 no quinto set, será q isso procede? Nunca ouvi falar disso em GS, pois no USO, único dos GS q não tem quinto set longo, há um tiebreak normal…
Cada Slam tem a liberdade dd escolher suas regras. Eimblendon determinou tie no quinto set se chegaf a 12/12.
Dalcim, ano passado Tenisbrasil divulgou, com antecedência, a programação das transmissões de tênis e dos respectivos canais. Poderia fazer o mesmo este ano, por favor?!
Ninguém se pronunciou, Pieter. Já cobramos.
Se em 2019 Djokovic levar mais um AO e RG e Federer mais um W, assino agora!
Eu noto neste blog uma certa tendência de citar estatísticas, o que é realmente curioso e interessante para a maioria. Mas gostaria de sugerir que focasse um pouco mais em notícias de bastidores, que muitas vezes influenciam diretamente os resultados.
Por ex: na periferia carente de Brasília, um menino de uns 6 ou 7 anos é superfã do Federer, construiu uma “quadra” de tênis no quintal de terra batida usando um lençol como rede e pegando a vó pra rebater bola com ele. Com sua dedicação, conseguiu vaga no centro de treinamento do Carlos Chabalgoity. Vai até lá de ônibus, e pra isso acorda muito cedo.
É desse mar de dificuldades que nascem os grandes campeões.
Impressionante que o Federer tenha conseguido manter acima de 90% dos serviços vencidos, sendo que em meados de Wimbledon o saque dele foi desandando assombrosamente.
Gigante feito do Djoko de fechar todos os Masters.
No aguardo da próxima temporada. Infelizmente estou muito cético quanto a um retorno em alto nível do Murray, mas gostaria muito de ver o Stan brilhando de novo, e claro, que o maestro levante mais um caneco de Grand Slam.
Também acharia muito bacana se alguém da nova geração levantasse um, e mostrasse para os outros o caminho das pedras. Será que Sascha tem condições?
Hehehe….GURI queru dejejar hum filiz nadal para us iprocritas du blogui…visse…LF…hehehe
Desejo o mesmo a vc com a mesma sinceridade dos seus votos…
Kkkkkkkkkkkkkkk
Caro “Eu”, você ajuda a suprir a falta do Lógico.
Boa ! ! ! Again ! ! !
Não suma ! ! !
Suspeito q sejam a mesma pessoa…
Faltam 82 semanas para NOVAK torna-se o recordista de semanas como n. 1 do ranking (311 semanas).
kkkk
Mas como tem CHÃO ainda, menino…
Dalcim, voce saberia informar quem vai televisionar esse torneio exibição de 27 de dezembro?
Não vi ninguém anunciar.
Alguém já perguntou isso lá embaixo
Chama bastante atenção nas estatísticas , o fato da Next Gen ter ficado com mais de 20 % dos 66 Títulos disputados. E Zverev ter obtido o recorde do ano de 5 Vitórias em 7, no Quinto Set. É uma demonstração que o Alemão com Lendl, deve calar aqueles que não o veem indo longe nos SLAM. Os preparadores de Novak afirmaram que ele chegou totalmente esgotado no FINALS. Disputou apenas 16 Torneios ( em 5 caiu cedo ) , e levou os mesmos 4 Títulos do Suíço. Indo pros 32 , a sensação é que o Sérvio caso conquiste o Heptacampeonato no AOPEN vai buscar o vigésimo, caso contrário será muito difícil, a meu ver. A nossa afirmação há duas Temporadas, que o Suíço voltaria ao Saibro na saideira e encerraria em Tóquio 2020 ,tem tudo pra se confirmar. E Wimbledon2019 parece ser sua derradeira chance do último SLAM. A conferir. Abs!
Mestre…
Quando compõe seus textos com dados estatísticos, utiliza alguma fonte diferente que não sejam os sites da WTA e ATP?
Forte abraço!
Sim, pode acontecer. Tenho muita coisa nos meus arquivos também.
Se no ano passado nesta época estávamos quase concretizando o tal do churrasco de confraternização, neste a gente mal se fala.
Tá certo, se nem em festa da firma a gente tem vontade de ir (pq suportar a convivência durante o ano com os colegas de quem não gostamos custa saúde, sono, equilíbrio, mas faz parte do “job description”, agora ter estômago e não sorrir com desdém no amigo secreto do trabalho, é muito demais mesmo), nao é aqui que teríamos de encarar uma festa da hipocrisia.
Rodrigo S. Cruz,
muito bons teus comentários do post anterior e deste.
Luiz Fernando,
Bingo! rsrsrs sobre o teu comentário em relação ao chileno! Muito bom
Valeu, Gabi…
Um grande BEIJO!
Gabi. O churrasco de confraternização e muito difícil…vcs que são de São Paulo talvez consigam realizar…mas eu por exemplo sou do Rio então e difícil ir a São Paulo…
João ando,
eu tb não sou de sp…
Sou de Ctba.
Aliás, é dor de cotovelo que se chama? (coooxa).
Eu sou de mais longe ainda. São Francisco do Sul, SC. Ficaria realmente difícil participar de algum evento tão longe.
E aí gata tudo bem? Quem sabe um dia não rola esse encontro, acho seria divertido, e muito, pois duvido que as discussões das postagens resistiriam a umas duas caipirinhas…
Mestre, Federer foi líder por 1 semana em junho tbm, qnd tinha 36 anos e 10 meses, batendo o recorde q vc citou.
E vc acha q dessa vez ele voltará ao saibro?
Acredito que sim, Nando. Suas declarações mais recentes tendem a isso.
Estatísticas interessantes!
E falta pouco para o Australian Open!
Dalcim, este ano Djokovic tirou o recorde de Nadal como o mais velho jogador a terminar o ano como número 1, correto? Não vi destaque sobre isso em nenhum lugar.
Também não vi nada a respeito.
Dalcim, a ATP não destacou a evolução no ranking de Djokovic no ano?
Grande abraço e um Feliz Natal para você e seus colaboradores.
Fez vários artigos sobre isso.
Me referi à esse post especificamente, mas está valendo!
Prezado Dalcim,
Excelente!!!
Saudações
Samuel
[quote] “É não tem jeito, o tal Rodrigo adora ativar o modo zumbi, não se pode falar nada contra o Deus, Mito, que ele já ataca dizendo que o cara é petista e blá blá. Quem tá no olho do furacão agora é o Mito, discursava contra o bolsa família e agora vai APERFEIÇOAR(by Rodrigo Cruz), num país com tanta gente capacitada indica Lorenzoni, Mandetta. Deu sopa pro azar antes mesmo de tomar posse”.
E eu já acho que você vem perdendo um tempo precioso aqui…
Deveria imediatamente se somar ao acampamento de gatos pingados, montado junto à sede da Polícia Federal, em Curitiba.
kkkk
Espero que o Fedex ganhe Wimbledon mais uma vez.